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Rebuild #5 – eXtreme Performance (Parte 8 – Over & Benchs)

Ufa! Depois de uma trajetória tão atribulada e cheia de problemas, a série Rebuild #5 finalmente chega ao ápice nos testes de desempenho e “envenenamento“ da configuração. Veja o que rolou!



A quinta temporada da série Rebuild foi a mais extensa que eu já fiz, por conta de alguns problemas. Começou tradicionalmente com a montagem e apresentação, porém a GeForce FX 5900 deu problema o que me fez testar outra placa-mãe e mesmo tentar uma recuperação, sem sucesso. 

Além da FX 5900 não voltar a funcionar corretamente, também tive problema com o disco rígido Samsung SpinPoint de 80 GB, que foi trocado por um Seagate 7200.7 de igual capacidade. Assim a série precisou se reinventar e a FX 5900 foi substituída por uma Radeon 9800 XT, e é esta configuração que será testada agora.

Overclock

Originalmente o Athlon XP 2200+ opera com o barramento frontal (FSB) em 266 MHz (133 MHz DDR) e o multiplicador 13,5, resultando nos 1800 MHz originais com tensão de alimentação de 1,65 V. Eu sempre procurei aumentar o máximo possível o FSB e reduzir o multiplicador, de modo a aumentar o desempenho de todo o sistema.

Sem grande dificuldade, a valente Asus A7V8X-X permitiu chegar com o FSB a ótimos 370 MHz (185 MHz DDR), visto que o limite oficial do chipset Via KT400 é de 333 MHz. O multiplicador do XP 2200+ foi reduzido para 11, resultando em uma frequência acima dos 2 GHz, o que é um ótimo resultado. A tensão foi ligeiramente elevada para 1,72 V, nada que represente perigo para o processador.


Com o FSB original em 266 MHz a Asus A7V8X-X permite operar a RAM nos 400 MHz nominais, porem em 370 MHz ela obrigatoriamente sincroniza os dois barramentos. 


Benchs

Reproduzirei os resultados de alguns dos testes para ilustrar a postagem.



No 3DMark 2001 SE, 03 e 05 a dupla Athlon XP turbinado e Radeon 9800 XT mandou muito bem:




Porém o 3DMark 06 já é muita areia para o caminhãozinho do XP 2200+ e da 9800 XT...


Na tabela abaixo está a comparação dos resultados. A comparação com todos os PCs já testados pelo blog está na tabela de benchmarks unificados.

Teste Stock Overclock Diferença
Super PI 1M (segundos) 200 178 -12,36%
3DMark 99 Max (score) 13152 14229 7,57%
3DMark 99 Max CPU (score) 31239 33539 6,86%
3DMark 2000 Pro (score) 9073 9706 6,52%
3DMark 2001 SE (score) 10126 10774 6,01%
3DMark 03 (score) 5813 5871 0,99%
3DMark 05 (score) 2992 2950 -1,42%
3DMark 06 (score) 551 543 -1,47%
Sandra 99 CPU (MIPS) 6097 6941 12,16%
Sandra 99 FPU (MFLOPS) 2392 2721 12,09%
Sandra 99 Memory Bandwidth (MB/s) 731 535 -36,64%
Quake (FPS) 290,7 311,9 6,80%
GLQuake (FPS) 390,3 428,4 8,89%
Quake II (FPS) 242,4 257,3 5,79%
Quake III (FPS) 146,4 155,7 5,97%
Unreal Tournament 99 (FPS) 105,6 105,4 -0,19%
Unreal Tournament 2003 Flyby (FPS) 128,8 138,7 7,14%
Unreal Tournament 2003 Botmatch (FPS) 47,4 50,7 6,51%

De um modo geral, principalmente dado o baixíssimo risco envolvido, os resultados do overclock foram bastante apreciáveis. Porém o resultado que mais chamou-me a atenção foi a queda no teste de memória do Sandra 99, o que credito à redução da frequência do barramento da RAM (ou pode ser uma simples flutuação do software).

Enfim, acredito que este foi um resultado feliz para a tão conturbada série. Até a próxima! 

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