Blog do Michael

Noticiando o lançamento da nova família de processadores Intel Skylake, às vezes tenho a sensação de que pego bastante no pé da empresa principalmente pela falta de ganhos de desempenho nas novas gerações dos seus processadores, e também pela sua dança dos soquetes e a trollada de um pino . Porém esta sensação dura algo em torno de “pentelhésimos” de segundo e logo fico com a convicção de que as críticas não são infundadas, principalmente depois de ver testes como este feito pelo Clube do Hardware onde são comparados os processaodores Core i7 5775C e 4770K.  O 5775C faz parte da arquitetura Broadwell, sucessora direta dos Haswell, que com o lançamento da nova arquitetura Skylake cairá muito mais cedo do que se esperava no ostracismo, em mais uma demonstração da voracidade da obsolescência programada. O teste do CDH comparou os dois processadores (além do AMD FX-9590 que ficou bem para trás) equipados com uma placa de vídeo intermediária GeForce GTX 970 com 4 GB de VRAM. Pois

Nada como um feriado chuvoso para colocar em dia tarefas que há muito estavam pendentes! A primeira delas é que finalmente atualizei o PC Principal para o Windows 10: foi o upgrade de sistema operacional mais tranquilo que fiz até hoje, em cerca de 20 minutos o Windows 10 encontrava-se plenamente funcional e ativado na minha máquina. A atualização foi feita a partir do Windows 8.1 que eu tinha e para tanto utilizei um pendrive com a instalação do 10 , criado a partir da imagem ISO baixada com a ajuda do utilitário oficial da Microsoft. Como sou chato, optei pela instalação do zero, isto é, configurei o utilitário de atualização do Windows 10 para não manter nenhum aplicativo ou configuração que eu tinha no 8.1, detesto instalar sistemas operacionais "um por cima do outro". Finalmente rodando o novo Windows no meu hardware principal, pude ter uma melhor noção sobre como o mesmo encontra-se: além do já mencionado tranquilo processo de atualização, também não tive qualquer

No mês passado havíamos destacado o anúncio dos processadores Core i7 6700K e Core i5 6600K , os primeiros baseados na Skylake, a mais nova microarquitetura x86 da Intel. Pois bem, na data de hoje, a empresa anunciou mais modelos baseados nesta microarquitetura, conforme podemos ver na tabela abaixo: Em tempo, t ambém são esperados para o lançamento os  Core i3 6100  (dual core com HT e 4 MB de cache L3) e os  Pentium G4400  (dual core e 3 MB de L3), ambos com TDP de 65 W. Os processadores “T” são de baixo consumo (TDP de somente 35 W) e apenas dois modelos possuem o multiplicador de frequência destravado (“K”), justamente os supracitados 6700K e 6600K. Apesar de a tabela indicar somente suporte à memórias DDR4 os processadores Skylake também possuem um controlador de memória DDR3, porém compatível apenas com módulos DDR3L que possuem uma tensão de alimentação reduzida, tipicamente de 1,35 V, contra 1,5 V dos módulos DDR3 padrão. Tais módulos são geralmente aplicados em n

Depois de seis anos de bons serviços prestados (foi a placa mãe do meu PC Principal por um bom tempo), tudo indica que a placa mãe Gigabyte EP45-UD3L do meu PC de Testes do Windows 10 passou desta para uma melhor. Durante a instalação do Build 10525 , o sistema reiniciou sozinho e não voltou mais – na verdade, ao ser ligado entra em um círculo vicioso de resets intermináveis e não sai disto. Tentei um Clear CMOS, remover todos os componentes menos o processador e um módulo de memória, substituir o módulo por outro modelo e nada. Alguma condição a está impedindo de terminar a inicialização, neste caso muito provavelmente é algo no hardware mesmo, para a minha tristeza. Realmente é uma pena, pois esta plaquinha foi a rainha do custo x benefício da sua época: contava com o chipset carro-chefe da Intel para a plataforma (P45 + ICH10), PCIE 2.0 (a maioria das 775 são 1.1), seis portas SATA-300, interface de rede Gigabit Ethernet e um codec de áudio bem razoável, o Realtek ALC888. Esto

Podem observar: sempre que em algum fórum ou lista de discussão alguém pergunta sobre a associação de três placas de vídeo (seja em SLI ou CrossfireX), as respostas são invariavelmente muito parecidas: elas não escalam bem! Não vale a pena! Pois bem, prosseguindo com a série sobre o intrépido arranjo SLI com três placas baseadas na GPU Nvidia GeForce GTX 760, confira nesta postagem os resultados obtidos depois de uma verdadeira maratona de benchmarks realizados. Os modos SLI e Crossfire sempre suscitam acalorados debates

E a Intel finalmente  deu mais detalhes sobre os primeiros processadores baseados na arquitetura Skylake: são os modelos Core i7 6700K e Core i5 6600K. Baseados no novo soquete LGA 1151, ambos contam com litografia de 14 nm, suporte a memórias DDR4-2133 e DDR3L-1600 com dois canais (as DDR3L são variações das DDR3 que exigem uma menor tensão de alimentação), 16 linhas PCIE 3.0, GPU integrada Intel HD 530 e TDP de 91 W.  O Core i7 6700K possui frequência base de 4 GHz e turbo de 4,2 GHz, quatro núcleos físicos com suporte ao Hyper-threading (resultando em 8 núcleos “lógicos”), cache de 8 MB e preço sugerido de 350 dólares. Já o Core i5 6600K conta com frequência base de 3,5 GHz e turbo de 3,9 GHz, quatro núcleos físicos sem suporte ao HT, cache de 6 MB e preço sugerido de 243 obamas. Como são da família “K”, ambos possuem o multiplicador destravado.  Segundo a empresa, os novos chips oferecem 10% a mais de desempenho em processamento em relação aos Haswell, com maiores ganhos 

Como talvez vocês saibam, o meu  PC de testes do Windows 10 é baseado em um Intel Core 2 Quad Q6600, conhecido por ser “esquentadinho” principalmente devido à sua litografia de 65 nm, e com o cooler box anêmico da Intel é ainda mais difícil manter a sua temperatura sob controle. Pois bem, estava enfrentando problemas de temperatura no meu exemplar do Q6600 (me obrigando a tirar o overclock) e cogitava substituir o cooler box por outra solução - felizmente antes de qualquer coisa decidi checar o meu armário de componentes e descobri esta preciosidade escondida e esquecida, que compartilharei com vocês! EDIT 03/08/2015: adição das telas do CPU-Z e do HWMonitor.

Organizando os arquivos das postagens deste espaço encontrei esta screenshot perdida do meu finado e saudoso Core i7 2600K. O bichinho era phoda ! Se não fosse a sua trágica morte estaria com ele tranquilamente até hoje - abaixo a obsolescência programada! Que esteja descansando em paz no paraíso dos semicondutores. Veja também: A Arte do Overclock (Parte 1 - A Teoria)

A Intel anunciou na Computex alguns novos modelos dos processadores baseados na arquitetura Broadwell, que seriam os Core de quinta geração. Os modelos com TDP de 47 W são voltados para dispositivos móveis. Confira: Porém antes de sair descabelado para comprar um acreditando que ele oferecerá um gigantesco ganho de performance, veja algumas declarações da Intel: "The company unveiled 10 desktop and mobile processors that boast new levels of  performance, including Intel® Iris™ Pro graphics on an Intel desktop processor in the LGA  form factor for the first time. The flagship desktop processor, Intel® Core™ i7-5775-C,  delivers up to 35 percent better media performance and over 2x better graphics  performance  than the previous 4th gen 65-watt Intel® Core™ i7-4790S with Intel® HD  graphics 4600 desktop processor. The increase in graphics performance is due to Intel  Iris Pro Graphics 6200: Intel’s most powerful client processor graphics and media engine".  E

Ultimamente anda pipocando pela Web algumas notícias sobre os processadores baseados na nova arquitetura da Intel, a Skylake, inclusive com supostos testes de desempenho realizados em versões de engenharia. Porém foi um “pequeno” detalhe técnico que mais me chamou a atenção: o soquete que estes novos modelos utilizarão, o LGA 1151. Em seis anos este será o quarto soquete diferente que a Intel utilizará para a mesma gama de processadores, confiram: LGA 1156: 2009, utilizado pelos Lynnfield (45 nm) e pelos Clarkdale (32 nm), a primeira geração das CPUs Core; LGA 1155: 2011, Sandy Bridge (32 nm) e Ivy Bridge (22 nm). A segunda e terceira gerações; LGA 1150: 2013, Haswell (22 nm) e Broadwell (14 nm). Quarta e quinta gerações; LGA 1151: 2015, Skylake (14 nm), sexta geração. A dança dos soquetes da Intel, da esquerda para a direta: LGA 1156, 1155, 1150 e 1151. Um soquete novo a cada dois anos com praticamente a mesma pinagem! Eu não tenho a menor sombra de dúvida de qu

Recentemente recebi no RETROLab o PC de um familiar para manutenção, a princípio apenas com problemas no Windows 7. Porém o diagnóstico e a efetiva resolução do problema foram muito além de uma simples reformatação da partição do sistema operacional e uma nova instalação do Windows, tanto que decidi compartilhar com vocês a experiência, a qual creio que poderá ajudar em situações análogas. Definitivamente, a manutenção de PCs está mais para uma ciência esotérica do que propriamente exata.

Existem diversas formas de se testar um software. Uma delas, a qual com certeza é a mais prática, é utilizar uma máquina virtual com alguma das soluções disponíveis tais como o VirtualBox e o VMWare. Mas devido à importância do Windows 10 e por se tratar de um sistema operacional, decidi montar um PC físico apenas para esta tarefa e também para testar o novo Windows Server. Esta postagem é um aquecimento para a análise do Blog RETROWARE sobre o Windows 10 Preview que está saindo do forno (que modéstia à parte, está ficando fodástica!). Enquanto vocês aguardam, fiquem com esta apresentação do meu PC “cobaia” para esta tarefa especial. Confira todos os detalhes aqui! O processador Intel Core 2 Quad Q6600 do meu PC "cobaia"

Retomando o tema do processador Core i7 3770K, substituto do meu finado 2600K, nesta postagem irei complementar a análise deste fantástico processador com informações sobre o overclock do mesmo e os tão aguardados resultados de diversas suítes de benchmarks. Confira todos os detalhes na sequência! Tela do CPU-Z com o processador com 100% de utilização

Rei morto, rei posto. Após a morte do meu antigo processador Core i7 2600K, não adiantava muito ficar lamentando a passagem do meu companheiro de longas jornadas e decidi ir atrás de um substituto, além de que ficar sem PC em casa estava prejudicando bastante o andamento dos meus trabalhos e a produção de material para o Blog. Desta forma, tirei o escorpião do bolso e providenciei um substituto à altura do finado 2600K.  Todos os detalhes e o unboxing do novo processador vocês curtem nesta postagem! O processador Core i7 3770K

Caros amigos, tenho uma notícia triste. O meu velho companheiro de longas batalhas, o Core i7 2600K, foi oficialmente declarado morto. Continuando com os procedimentos de diagnóstico, tive a certeza de que o meu processador partiu desta para a melhor. Mais detalhes neste post. Conforme havia descrito na minha postagem anterior sobre o ocorrido, a minha principal dúvida sobre o componente problemático residia entre a placa mãe e o processador, e neste caso não há como fazer o diagnóstico sem ser pela substituição de componentes. Felizmente o meu servidor pessoal possui um processador que utiliza o mesmo tipo de soquete (o LGA 1155) e assim pude pegá-lo emprestado para efetuar o diagnóstico. Para tanto retirei o Celeron do servidor e o instalei na minha placa mãe, a Z77X-UP7, deixando conectado apenas um módulo de memória. O processador Celeron G1610 do meu servidor pessoal O soquete LGA 1155 da placa mãe Gigabye Z77X-UP7 está perfeito Com o Celeron instalad

O estado em que se encontra o meu PC... Saudações a todos! Antes de mais nada queria me desculpar pela ausência prolongada do Blog, mas este último final de semana foi tenso! Estava eu calmamente editando um vídeo no PowerDirector sobre os processadores Pentium MMX quando de repente o Windows deu a famosa Tela Azul da Morte (que no Windows 8.X é um pouco diferente ) e o equipamento apagou. Achei estranho pois este meu PC principal é muito estável, tentei ligá-lo novamente e nada, tela preta e sem nenhum sinal de vida - os leds acendem, os discos aceleram mas não sai disso. Primeiramente tentei efetuar um Clear CMOS (limpeza da memória que guarda as configurações do Setup) e nada. Seguindo o instinto que adquiri após duas décadas de manutenção de PCs, fui removendo os componentes um a um e testando, sem nenhum resultado (para falar a verdade, em algumas ocasiões ele até liga e dá sinal de vídeo mas trava antes mesmo de eu ter chance de entrar no Setup). Testei a fonte com o T

A Intel confirmou para amanhã o lançamento dos novos processadores da família Haswell-E. Conforme havia sido antecipado, trata-se da série 5000 Extreme Edition dos Core i7 e a empresa aproveitou também para revelar os seus preços: o Core i7 5820K (6 cores, 12 threads e 28 linhas PCIE) parte de 389 dolares, enquanto que o 5930K (6 cores, 12 threads e 40 linhas PCIE) custa 583 verdinhas e o top de linha 5960X (8 cores, 16 threads e 40 linhas PCIE) custará a bagatela de 999 obamas, sendo de longe o melhor processador para PCs desktop que o dinheiro pode comprar.  Os três processadores utilizam o soquete LGA 2011 de terceira geração em conjunto com o chipset Intel X99 e possuem controladora de memória DDR4, o que os torna totalmente incompatíveis com as placas LGA 2011 atuais.  Se você for um entusiasta do hardware dos PCs rico que não sabe mais onde gastar, estes produtos (principalmente o 5960X) são o estado-de-arte da atual tecnologia baseada em silício. Para os demais mortais re

No mês de março a Intel já havia informado alguns detalhes sobre a nova linha de processadores Core i7 Extreme Edition , e agora rumores apontam mais detalhes sobre os novos produtos. Terão o codinome Haswell-E HEDT (High-End Desktop) e consistirão n os modelos Core i7 5960X, 5930K e 5820K. Eles terão em comum o soquete LGA 2011, controladora de memória DDR4-2133 (que os torna incompatíveis com as placas 2011 atuais), TDP de 140 W, tecnologia Hyper Threading e utilizarão o novo chipset Intel X99. O 5960X, topo de linha, terá 8 núcleos físicos (16 núcleos lógicos!), frequência base de 3 Ghz, 20 MB de cache (!) e controladora PCIE 3.0 com 40 linhas. Em seguida aparece o 5930K, com 6 núcleos físicos (12 lógicos), frequência de 3,5 Ghz, 15 MB de cache e 40 linhas PCIE 3.0, ao preço estimado de 600 dólares. O modelo "básico" da série, o 5820K, difere do 5930K no clock um pouco mais baixo de 3,3 Ghz e por possuir 28 linhas PCIE 3.0, custando 400 dólares. Tabela comparati

A Surface Pen é uma das novidades A Microsoft  anunciou ontem  o lançamento da nova linha de tablets Surface Pro 3. O produto conta com uma tela de 12" com resolução de 2160 X 1440 e será baseado na arquitetura x86 tradicional, podendo ser equipado com os processadores Intel Core i3, i5 ou i7 de quarta geração. Conta ainda com 4 ou 8 GB de RAM e de 64 até 512 GB de espaço de armazenamento. O sistema operacional é o Windows 8.1 Pro. O dispositivo conta também com uma porta USB 3.0 full-size, leitor de cartões microSD e câmeras frontais e traseiras de 5 MP. Na parte dos acessórios, além do seu já conhecido Type Cover, a novidade é a caneta Surface Pen, que permite fazer anotações diretamente na tela do aparelho. Segundo a empresa, a bateria dura até nove horas para navegação na web. A grande vantagem dele, sem dúvida, é ser baseado na arquitetura x86 e contar com o Windows 8.1 ao invés do limitado Windows RT feito para a arquitetura ARM. Isto lhe permite ter acesso a tod

Finalizando a série sobre as experiências com o overclock, nesta postagem mostrarei alguns resultados obtidos em comparação com a configuração que utilizava anteriormente. Espero que curtam!