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DX4ever #3

Se hoje basta ligar que os dispositivos já estão prontos para uso, isto nem sempre foi assim. Veja aqui a primeira parte da configuração do formoso Intel DX4.

DX4ever #3

Comecemos com o software de configuração da placa-mãe, também conhecido como setup. Esta placa-mãe usa a versão que ficou conhecida como "WinBIOS" da AMI, que estava à frente do seu tempo: em 1994 ela já permitia o uso do mouse para navegar pela interface gráfica. Impressionante!



Aqui temos opções importantes para o desempenho, como os caches interno e externo.


Felizmente o meu exemplar da PCChips M921 possui cache L2 verdadeiro, que também pode operar no modo Write Back que gerente um desempenho ligeiramente melhor.


Eu pretendia usar neste PC um disco rígido Quantum Fireball de 640 MB, mas o mesmo apresentou falhas (as quais mostrarei em uma futura postagem) e assim tive que substituí-lo por um Fujitsu de 2,1 GB, uma vez que não tenho mais unidades de baixa capacidade funcionais.

O firmware da placa-mãe aparentemente detectou toda a capacidade do disco, mas não era possível particioná-lo pois o utilitário FDISK do MS-DOS simplesmente não conseguia o detectar, o que indica que provavelmente o firmware não estava fornecendo uma interface adequada ao FDISK.

Para contornar este problema foi necessário usar um software do tipo DDO (Dynamic Drive Overlay), aqui o Disk Manager da Ontrack. Ele é distribuído em uma imagem que pode ser usada para criar tanto um disquete quanto um CD de boot.


Esta é a tela inicial, que deverá detectar automaticamente o disco.


Particularmente prefiro o modo avançado, pois ele permite customizar o particionamento.


O tipo do sistema de arquivos é definido conforme o sistema operacional que será instalado.


O software dá algumas sugestões para o particionamento, mas é possível personalizar.


Criei uma partição principal de cerca de 1,5 GB e uma secundária com o restante para deixar copiado os instaladores dos softwares e drivers.


Após a instalação o Ontrack assume o controle do boot, com um recurso muito interessante que é a possibilidade de iniciar pela unidade de CD mesmo em PCs sem suporte, como é o caso desta placa-mãe.


Agora passemos à instalação do sistema operacional, aqui o MS-DOS 6.22. Como sou raiz uso disquetes de verdade, deixo os emuladores para os nutellas. 😁


Em tempo, a instalação do MS-DOS já foi explicada aqui, assim não é necessário mostrá-la novamente.

Após todos os drivers instalados e configurações diversas assim ficou o arquivo CONFIG.SYS.


E este é o AUTOEXEC.BAT. Quem quiser saber mais sobre estes arquivos recomendo a leitura desta postagem.


Por hoje é só, pessoal. Para não me estender demais dividi a configuração em duas partes, até a próxima!

Comentários

  1. Sobre essas configurações, me lembrei de quando fiquei usando o meu Pentium III na frequência errada por anos, pq ele não tava configurado corretamente no setup da placa mãe. Quando ajustei corretamente, o desempenho ficou outra coisa kk

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