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Carros elétricos, hipocrisia sobre rodas

Mesmo em bate-papos com os mais chegados amigos, eu sempre fui chamado de chato, retrógrado, quadrado e conservador quando criticava os carrinhos de pilha. Nada como o tempo para comprovar um ponto de vista.


Resumidamente, as minhas principais críticas aos elétricos residem na poluição que é gerada na produção das suas caras e pesadas baterias (além do problema do descarte no futuro), além dos impactos ambientais ocasionados pela geração da energia elétrica, que não é limpa nem aqui e muito menos na China.

Sem dúvida o ápice da insanidade elétrica foi o banimento dos carros a combustão que a Alemanha pretende fazer  – nesta postagem eu também explico melhor as razões para as minhas críticas.

Pois bem, um estudo feito pela Universidade de Munique mostra justamente o contrário: que os carros elétricos emitem mais CO2 do que os movidos a diesel, comuns na Europa. Com a confiabilidade que somente uma boa metodologia científica pode prover, o estudo mostra que a medição das emissões não deve levar em conta apenas o rodar dos carros, mas sim todos os processos envolvidos, principalmente o de geração da energia elétrica e o da fabricação do próprio carro. Bingo! Ele escancara o que muitos não queriam ver.

O badalado Tesla Model 3 gera mais emissões do que carros a diesel

A sua conclusão tem uma precisão cirúrgica:


"A realidade é que, além das emissões de CO2 geradas na produção dos veículos elétricos, quase todos os países da UE geram emissões significativas de CO2 do carregamento das baterias a partir da utilização da rede nacional elétrica com mix de produção" 


Resta saber se os nobres legisladores germânicos terão a decência de rever a desastrosa decisão. Juntar ativistas radicais, que não enxergam um palmo à frente, com políticos burros populistas sempre dá nisso:


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