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Celebração e críticas ao FIFA 18

Em junho, pouco antes do início da copa da Rússia, eu mostrei as minhas primeiras impressões sobre o FIFA 18 e os meus objetivos no jogo. Agora farei algumas críticas sobre certos pontos do título.


Antes das cacetadas, vou recapitular sobre os meus objetivos principais no FIFA 18:

  1. Fazer o Uruguai, país que admiro muito, ser novamente campeão de uma Copa do Mundo. Se for em cima do Huezil melhor ainda! 
  2. Reparar a injustiça histórica da final da Liga dos Campeões da UEFA deste ano, dado a contusão do Salah e a concussão do goleiro Karius. E como Liverpool é a cidade natal dos Beatles a motivação é ainda maior. Rumo a Tóquio! 

Pois bem, o primeiro objetivo eu já atingi! Celeste tricampeã mundial!


As texturas de alguns jogadores realmente são muito boas, mas de outros nem tanto. Destaco aqui as do Suárez e do Cavani, muito bem-feitas!


Eis a histórica campanha. Após vencer os três jogos da fase de grupos (Egito, Arábia Saudita e Rússia) a campanha no mata-mata foi a mostrada abaixo. Acabei com o sonho do hexa nas semifinais e na final despachei a arquirrival França com muito suor. Mais sobre isso adiante.


E o melhor, aqui o artilheiro foi o Luisito Suárez e não aquele perna-de-pau do Harry Kane (digo que metade dos atacantes que jogam na série A do Brasileiro são melhores do que ele).


Acredito que vocês estejam se perguntando: em que dificuldade? Bem, eu poderia pagar de phodão e dizer que foi no nível mais difícil com tudo no manual. Mas não foi. Foi no Semipro, eu não tenho tempo (tampouco dedos) para nada além disso.

Quanto ao Liverpool, segundo objetivo, estou em segundo na Premier League (um ponto atrás do Arsenal) e as perspectivas de classificação para a “Champions Cup” (que é a UEFA Champions League do FIFA 18) são muito boas. Iniciei a liga inglesa com uma série de derrotas e com o cargo de treinador ameaçado, porém decidi fazer uma revolução no time: troquei o 4-3-3 pelo 4-4-2 que usei com o Uruguai, deixando o Firmino e o Salah no ataque com o Mané como um ponta avançado principalmente para os contra-ataques, que ficaram mortais.

O esquema tático e a escalação titular que uso no Liverpool

Assim o time fica mais compacto e também com mais segurança defensiva, pois com o 4-3-3 sobravam avenidas nas laterais. Para reforçar a zaga trouxe o Thiago Silva do PSG que estava com um preço bom, e com estas mudanças o Liverpool virou uma máquina de jogar futebol e finalmente foi para as cabeças. Rumo a Tóquio! 😝

O bom desempenho rendeu-me um convide para dirigir a seleção brasileira...

Agora o hexa chega. Chupa Tite!

Mas nem tudo são flores...

Inegavelmente o FIFA 18 é muito divertido para quem gosta de futebol. Mas há algumas coisas nele que às vezes irritam bastante, e que até agora não foram corrigidas pela EA:

  • Zagueiros burros: muitas vezes os zagueiros do FIFA 18 (quaisquer deles, independente da equipe) marcam tudo menos a bola e os jogadores adversários;
  • Passes da vaca louca: é uma das coisas que mais irritam. Por mais que você mire certinho a direção do passe não raramente o jogador manda a bola para a ponte que partiu, já tomei muito gol devido a esses passes errados. E não, não é problema no meu joystick, pois muita gente também reclama disso;
  • Cursor ineficiente: sabe quando o time adversário faz um lançamento e você quer posicionar o cursor no marcador mais próximo? Nem sempre isso ocorre!
  • IA ditadora: quando a IA do jogo decide que você deve perder uma partida, você dificilmente vencerá. Um exemplo foi a final Uruguai X França: o jogo achou que o time francês é mais bonito, mais simpático e come caviar, e que assim deveria vencer. Com o Suárez e o Cavani metralhei incansavelmente o goleiro adversário, que parecia ser o Dr. Octopus com quatro tentáculos e simplesmente pegava tudo. O gol da vitória foi marcado no final da prorrogação em um contra-ataque mortal, aqui acho que a IA não contava com a minha astúcia.

Apesar das falhas que muito provavelmente jamais serão corrigidas pela EA, o FIFA 18 é uma boa opção a todos que gostam de bater uma bolinha no PC ou no console. Porém, se você ainda não comprou, é melhor esperar mais um pouco: após o lançamento do FIFA 19 (que será no final do mês) é certo que o 18 terá o preço reduzido. A não ser que você seja um fanático jogador on-line de cacarecos como o Ultimate Team, daí não tem jeito de ficar na versão anterior, muito embora neste caso também é bom dar uma olhadinha no PES 2019.

Sem falar que, conforme tenho visto nas análises das primeiras demos do FIFA 19, pouca coisa mudou e há severas críticas à EA pela falta de inovação: alguns dribles a mais, as transferências dos jogadores (como o CR7 na Juventus) e a inclusão oficial da UEFA Champions League, que na verdade só muda o nome e a taça. Quanto a mim, o meu dinheiro não dá em árvore e assim não tenho coragem de comprar jogo nenhum no lançamento, qualquer que seja.

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