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Unboxing e primeiras impressões: Placa-mãe Gigabyte 78LMT-USB3 R2

No finalzinho da vida útil plataforma AM3+, placas mais simples como a 78LMT-USB3 R2 são as únicas disponíveis no mercado de hardware novo. Veja aqui as minhas impressões sobre este modelo da Gigabyte.


Eis a embalagem da 78LMT-USB3 R2:


As suas especificações técnicas são as seguintes:

  • Soquete AM3+ compatível com os processadores AMD Phenom II e FX (e modelos derivados destes);
  • Chip ponte norte AMD 760G e ponte sul SB710;
  • Chip gráfico Radeon HD 3400 integrado no AMD 760G;
  • Quatro slots de memória DDR3 de até 1600 MHz, com o máximo de até 32 GB;
  • Circuito regulador de tensão de cinco fases com suporte a processadores de até 125 W;
  • Um slot PCIE 2.0 x16, um 2.0 x1 e um PCI de legado;
  • Seis portas SATA-300 (com suporte ao RAID 0, 1 e 10); 
  • Uma porta IDE-UDMA6 (133 MB/s); 😎
  • Quatro portas USB 3.0 controladas por um chip Via VL805;
  • Oito portas USB 2.0 controladas pelo chip ponte sul SB710;
  • Porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Realtek 8XXX;
  • Chip de áudio Realtek ALC892, com relação sinal/ruído de 90 dB para entrada e de 97 dB para saída;
  • Formato Micro ATX.


Abrindo a embalagem:


Em muitos aspectos esta placa é bastante similar à Gigabyte 78LMT-S2P que avaliei nos primórdios do blog. As vantagens do presente modelo são as seguintes:

  • Suporte a CPUs de 125 W, contra 95 W da S2P;
  • Quatro portas USB 3.0 (a S2P tem apenas portas USB 2.0);
  • Quatro slots de memória, contra dois da S2P.


Os conetores do painel traseiro, da esquerda para a direita:

  • Porta PS/2 para teclado ou mouse e duas portas USB 2.0;
  • Conector DVI e DB15 (também conhecido como VGA);
  • Conector HDMI;
  • Duas portas USB 3.0;
  • Duas portas USB 2.0 e uma porte Gigabit Ethernet;
  • Três conectores de áudio analógico.


O kit é bastante simples, como não podia deixar de ser para uma placa de entrada: dois cabos SATA, espelho traseiro, folheto com instruções para instalação e um DVD com drivers e softwares desatualizados.


O firmware da 78LMT-USB3 R2 é o BIOS tradicional (não UEFI) e aos saudosos conta com a clássica interface em modo texto. Entretanto ele é bastante completo e traz vários ajustes, inclusive para overclock, como a frequência do Hyper Transport, multiplicador do processador e tensões de alimentação.


Concluindo, a Gigabyte 78LMT-USB3 R2 traz um suporte decente aos processadores FX (inclusive em overclock) de até 125 W, o que é um ponto positivo. Os quatro slots de memória também ajudam para futuras ampliações da quantidade instalada.

Entretanto, em alguns aspectos esta placa-mãe é muito defasada. O chipset AMD 760G foi lançado em 2009 (uma eternidade em termos tecnológicos) e mostra o peso da idade: suporta somente o PCIE 2.0, portas SATA-300 (que limitam o desempenho de SSDs mais recentes que sejam SATA-600) e o chip gráfico Radeon HD 3400 é extremamente limitado, inadequado para quaisquer jogos e aplicações gráficas atuais, além mesmo por suportar somente até o DirectX 10. O emprego de uma placa de vídeo dedicada é extremamente recomendado (o PCIE 2.0 não será um grande fator limitante neste caso).

Vendo por outro lado, a idade do projeto pode contar pontos a favor aos que quiserem montar um PC para jogos antigos: a placa conta com drivers para o Windows XP e a porta IDE torna possível instalar praticamente qualquer sistema operacional nesta placa - sem falar que para esta aplicação o vídeo integrado Radeon HD 3400 é plenamente adequado. Ela também é uma boa opção aos que quiserem montar um HTPC usando um processador FX de menor consumo, dado o formato Micro ATX.

Como as placas-mãe baseadas nos chipsets AMD 970 e 990FX desapareceram das lojas (afinal, já estamos no ocaso do soquete AM3+), restam somente aquelas baseadas no AMD 760G aos que quiserem montar um PC com um processador FX (ou mesmo Phenom II) e preferirem não comprar hardware usado. 

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