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Seria o início do fim da modinha dos tablets?

Pesquisa feita pelo renomado instituto Gartner nos EUA, Inglaterra, França, Brasil, China e Índia durante os meses de maio e junho foi bastante reveladora: das 19 mil pessoas entrevistadas, somente 17% delas tem planos de comprar um novo tablet no próximo ano. Esta pesquisa do Gartner corrobora as análises feitas pelo IDC, que apontou queda de 20% nas vendas de tablets no início de 2015, e da empresa de pesquisas independente Canalys, que mostrou uma queda nas vendas de tablets em 2014 (a primeira desde 2010). Até a conclusão das três pesquisas é muito parecida: as vendas dos tablets estariam sendo canibalizadas pelos smartphones, que com telas cada vez maiores e mais funcionalidades substituem os tablets com vantagens óbvias em mobilidade.

Steve Jobs apresentando o primeiro iPad em 2010. Herança maldita?


É aquela velha história: quer mobilidade? Smartphone. Certo poder computacional com alguma mobilidade? Notebook. Poder computacional pleno? PC Desktop. O maior problema dos tablets é que eles passam longe do poder computacional de um notebook e da mobilidade de um smartphone, tornando-se aparelhos sem muito sentido. Honrosa exceção são os Surface Pro, mas também pudera: eles na verdade tratam-se de notebooks miniaturizados.

Aproveito a notícia para deixar aqui uma história pessoal: no dia dos namorados de 2013 dei de presente para a digníssima um Samsung Galaxy Tab 2. Atualmente a única pessoa da casa que ainda dá alguma atenção a ele é a minha filha de 2 anos. Talvez este seja o último resquício de utilidade para um tablet: ser uma introdução à tecnologia para crianças em idade pré-escolar.

Comentários

  1. Boa! Tablet é um "produto infeliz" ao qual eu simplesmente detesto.... mil vezes um notebook.

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