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Análise – telefone Samsung Galaxy A56

O A56 é considerado um dos melhores telefones intermediários do mercado. Vejam o que eu achei dele.

Análise – telefone Samsung Galaxy A56

O aparelho

O A56 conta com 8 GB de RAM e o SoC Samsung Exynos 1580 ARMv9 de 4 nm e oito núcleos, destes sendo um Cortex A720 de 2,9 GHz, três A720 de 2,6 GHz e quatro A520 de 1,95 GHz. A GPU é a Xclipse 540, desenvolvida em parceria com a AMD com a microarquitetura RDNA3.

O protetor da tela traz algumas características do modelo

O acabamento traseiro é feito em vidro Gorilla Glass, e o meu exemplar é da cor cinza claro. Há outras opções de cores como o preto.


As bordas laterais são em alumínio, o que dá um “ar de iPhone” ao aparelho.


O compartimento para o chip Nano SIM e a conexão USB-C ficam na parte inferior. Vale notar que infelizmente não há suporte para cartões de memória, porém (e sem querer passar pano para a Samsung) este é um recurso cada vez menos presente nos modelos intermediários e topo de linha, assim como os conectores de áudio P2.


O conjunto de câmeras traseiras consiste em uma principal de 50 MP, uma ultrawide de 12 MP e uma chamada de “macro” com apenas 5 MP que não serve para muita coisa.


A tela é Super AMOLED de 6,7” e resolução de 2340 X 1080, com taxa de atualização de 120 Hz e suporte ao HDR10+. A câmera frontal é de 12 MP, com um acabamento bem elegante.


No pacote a Samsung despacha apenas um carregador anêmico de 15 W, um cabo USB-C e o clipe para abrir a bandeja do chip Nano SIM. Há suporte para carregadores de até 45 W.


Software e desempenho

O aparelho veio originalmente com o Android 15 e a interface One UI 7 da Samsung, que realmente fornece uma experiência muito boa no uso diário. O maior destaque no entanto é o desempenho – eu não costumo testar telefones com frequência, mas perto do meu aparelho anterior (um Asus ROG Phone 5S que infelizmente teve que ser aposentado por um acidente de trabalho) ele parece bem mais rápido. No Antutu o A56 bate a casa dos 900 mil pontos, um ótimo número no segmento intermediário.

É aquela história, um aparelho intermediário atual quase sempre será melhor do que um topo de linha antigo, tendo em vista que o ROG Phone 5S é de 2021.

Logo após os primeiros usos o Android foi atualizado para o 16 e a One UI para a 8, os quais não alteraram em nada a usabilidade e recursos da interface. 


A One UI traz algumas boas sacadas de usabilidade. Por exemplo, arrastar o dedo de cima para baixo no lado direto da tela traz as configurações. Fazer o mesmo no lado esquerdo mostra as notificações que ficam limitadas à sua interface própria, sem poluírem toda a tela como acontecia no Asus e em muitos outros modelos.


No mais temos a experiência típica do Android. A Samsung garante atualizações de sistema e de segurança até 2032 para o A56, o que acaba sendo um diferencial quando muitos fabricantes mal dão três anos de atualizações.

Sobre o armazenamento, com apenas o sistema operacional, aplicativos populares e algumas fotos o uso já passou dos 30 GB, assim é altamente recomendável pegar o modelo com 256 GB até mesmo pois não há suporte para cartões de memória.


Quanto à bateria, que é de 5000 mAh, no meu uso normal ela dura quase dois dias o que considero excelente – o antecessor Asus mal durava um dia. A carga completa leva em torno de duas horas com o carregador de 15 W, tempo que cai para cerca de 50 minutos com o de 45 W pelo que pesquisei.

Como costumo deixar o telefone carregando de madrugada para mim não muda nada, mas que a Samsung economizou não há dúvida.

Câmera

Considerando que trata-se de um modelo intermediário achei a câmera muito boa, bem melhor que a do ROG Phone 5S com certeza. Abaixo mostro um singelo exemplo, com um spoiler do meu próximo projeto. 😁


A parte de fotografia realmente não é o meu forte, além de eu não ter muita base para comparações já que quase não testo telefones. Assim recomendo que vocês vejam outros reviews para tiraram as suas próprias conclusões neste aspecto. 😉

Enfim, na casa dos R$ 2 mil (eu paguei 2.200 à vista pelo aparelho com 256 GB, o limite absoluto que tenho coragem de gastar com um telefone) o A56 é uma boa opção, que entrega o que promete. Só não compre o modelo de 128 GB pois é uma economia que não compensa, vá por mim.

Comentários

  1. Outro celular que foi aposentado por acidente kk, igual os outros que deu pra ver no post dos seus celulares antigos. Toma cuidado com essa parte traseira de vidro aí do celular novo, pq ela é danada pra quebrar. Sinceramente eu prefiro o acabamento normal do que o de vidro.

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    1. Sou bem desastrado com celulares mesmo... Nesse eu coloquei capa e película, espero que ele dure um pouco mais. rs

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  2. O meu Smartphone é Samsung um pouco antiguinho, mas como os aplicativos ainda atualizam não chegou a hora de aposentadoria. Talvez daqui uns dois anos compre um novo. Só que quando chegar a hora espero encontrar um mais em conta do que esse que você comprou e que tenha suporte para Cartão de Memória, pois para mim esse recurso é imprescindível!

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    1. Infelizmente a tendência é cada vez menos modelos suportarem cartões de memória, assim como acontece com os conectores P2.

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