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Análise – Conversor de vídeo GBSC RetroScaler Pro

O GBSC RetroScaler é um conversor e upscaler com suporte a diversos formatos de vídeo analógico. Vejam a apresentação e as minhas primeiras impressões dele.

Análise – Conversor de vídeo GBSC RetroScaler Pro

A função deste aparelho é converter uma fonte de vídeo e áudio analógicos para o formato digital, aumentando a sua resolução para até 1080p. Os formatos de entrada suportados são vários, como vídeo composto, vídeo componente e VGA, além das conexões de áudio.


O uso principal que ele terá aqui será para a conexão dos meus PCs antigos, devido a dois motivos principais. Primeiro, mesmo também tendo uma entrada VGA a minha placa de captura Avermedia C127 é notoriamente incompetente para lidar com sinais de vídeo analógicos inferiores a 480p e/ou de frequência vertical diferente de 60 Hz, muito comuns principalmente no ambiente MS-DOS (ela apresenta o infame erro “out of range” nesta situação, ou quando consegue exibir a imagem simplesmente corta uma parte da mesma). Desta forma, o RetroScaler enviará para a Avermedia um sinal já “mastigado” em formato digital pela interface HDMI.

Segundo, o meu monitor de bancada tem um bug bizarro no seu firmware, que mantém a proporção de 4:3 apenas para sinais analógicos de 480p ou superiores. Quando recebe sinais de menor resolução ele os “estica” para a proporção 16:9 independente do ajuste que houver nas suas configurações (com uma enorme queda na qualidade da imagem), problema que também é solucionado pelo RetroScaler.

E, é claro, o usarei também em conjunto com os meus consoles antigos: tenho um Sega Master System, um Sega Megazord (Mega Drive + Sega CD + 32X) e um PS One.

A entrada S-Video também é suportada

A sua saída consiste em uma porta HDMI com separação de áudio em um conector P2, o que é excelente.

Assim como o formato SCART

Acompanha o kit um controle remoto.


O aparelho possui um pequeno visor e um botão que permite fazer os ajustes, porém com o controle remoto fica bem mais fácil.


Abaixo temos um problema que acontece muito com a Avermedia, que é a exibição de imagens cortadas (isso quando ela consegue as exibir...).


Porém usando as opções move, scale e borders do RetroScaler podemos facilmente corrigi-la e trazer a imagem para uma correta proporção, independente da resolução e frequência do sinal analógico de entrada.


As resoluções de saída podem variar de 720p a até 1080p.

Seria este um spoiler do meu próximo projeto? 😁

Outro problema comum solucionado pelo RetroScaler é a exibição de linhas verticais quando o sinal é inferior a 60 Hz, como no exemplo abaixo.


Ele possui um recurso para a conversão automática de sinais de 50 Hz para 60 Hz que resolve o problema, além de vários outros para melhorar a qualidade da imagem. Também é possível criar até cinco perfis para cada tipo de sinal.


Claro que é algo bastante subjetivo, mas para mim a qualidade visual fica muito boa, com cores bem definidas e sem ruídos comuns em sinais analógicos.


Enfim, considerando a sua faixa de preço acho que o RetroScaler é um aparelho bastante honesto e com boa qualidade, sendo um excelente complemento para o Media Server.

Por hoje é só, pessoal. Até a próxima!

Comentários

  1. Quando eu tinha canal no You Tube cheguei a postar alguns vídeos de gameplay de jogos antigos, mas eu gravava via software (no emulador mesmo). A placa de captura ruim que eu tinha fazia com que não compensasse usar esse método. Nos vídeos de instalação de sistemas usava a gravação do próprio virtualizador mesmo...

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    1. Sem dúvida que com os preços atuais é muito melhor partir para os emuladores e máquinas virtuais mesmo. Lidar com hardware e consoles antigos é um hobby cada vez mais caro, simplesmente não compensa mais.

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  2. Eu gostaria muito de ter um desses para ligar meu Saturno na TV, até desisti de vendê-lo pensando na dificuldade de comprar outro a preço não pornográficos e para deixar de herença. Quanto custa essa brincadeira gostosa?

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