Debian, aqui me tens de regresso

Com o lançamento do Release Candidate 2 do Debian 13 Trixie resolvi voltar às raízes.

Sim, ainda é um Release Candidate... mas digo que uma versão prévia do Debian é mais estável do que a maioria das outras distribuições. Esta é a minha nova área de trabalho com o KDE 6.3.5 (clique na imagem para ampliar).

Com os repositórios apontando diretamente para o Trixie ao invés do Testing, o sistema será automaticamente atualizado para a versão final e permanecerá na mesma.

Um dos efeitos colaterais do foco em estabilidade do Debian é a defasagem dos aplicativos. Acredito que a melhor forma de contornar isto seja usar Flatpaks, unindo assim o melhor dos dois mundos: uma base sólida e aplicativos atualizados. Criar um Frankendebian com repositórios backports nunca me pareceu uma boa ideia.

No KDE Discover o suporte aos Flatpaks (e também aos Snaps se você assim o desejar…) é ativado com apenas um clique nas configurações.

Enfim, acredito que o Trixie será o meu fiel companheiro para os próximos dois anos. 😍

Quanto à minha distribuição anterior, o openSUSE Tumbleweed, não tenho nada a reclamar. Mesmo sendo rolling release, em todos estes meses ele deu apenas um pequeno problema no Plymouth que fazia o boot demorar um pouco a mais, sendo corrigido em poucos dias. Recomendo sem sombra de dúvida aos que quiserem uma distro neste formato, talvez seja a mais sólida delas.

Porém fiquei cansado de baixar 1 GB ou mais de atualizações quase todos os dias (algo intrínseco em distros rolling release), e este foi um dos motivos para eu voltar à previsibilidade do velho e bom Debian. O outro é que o Trixie finalmente atualizou o KDE para a série 6 que tem um suporte perfeito ao Wayland, não deixando assim mais nada a desejar. Sem falar que é bom sentir-se em casa novamente. 😁

O mundo é feito de escolhas, ainda mais quando se usa Linux.