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386 Reforged (Configuração)

Nesta parte mostrarei a configuração deste clássico PC, do firmware da placa-mãe até o sistema operacional.

386 Reforged (Configuração)
Comecemos com o firmware da placa-mãe (também conhecido como BIOS), que é bastante estiloso.


Estas são as configurações básicas. Eu mudei o ano para testar se a bateria externa (mais detalhes na parte da montagem) estava funcionando, e acabei me esquecendo de mudar o resto.


Configurações avançadas.


Estes são os ajustes do chipset. Deixar a configuração da memória em zero wait states ajuda no desempenho, assim como o cache no modo Write Back.

Este firmware também permite mudar as cores 😍

Firmware ajustado, procederemos ao sistema operacional MS-DOS 5.0 com o famoso arquivo CONFIG.SYS. Usar as configurações DOS=HIGH,UMB e DEVICEHIGH ajuda a poupar memória convencional, que são os primeiros 640 KB da RAM.


Este é o não menos famoso AUTOEXEC.BAT: o parâmetro LH (abreviatura de LOADHIGH) faz a mesma função do DEVICEHIGH. Em tempo, a configuração destes arquivos e os diferentes tipos de memória do MS-DOS já foram mostrados nesta postagem. 👍

Para conexão à rede local uso o MS Client 3.0 para o MS-DOS, e o modo NET START BASIC (a última linha do arquivo) também ajuda a poupar memória.


Entretanto, mesmo assim alguns programas podem não rodar por falta de memória convencional, como foi o caso do jogo Wolfenstein 3D.


Para contornar este problema criei duas versões do arquivo AUTOEXEC.BAT: uma com a extensão NET (que habilita a rede local) e outra STA (de standalone, que desabilita a rede sem as linhas referentes). O arquivo batch HABNET copia o AUTOEXEC.NET para .BAT para habilitar a rede, enquanto que o DESNET faz o mesmo usando o arquivo STA. 

Como o MS Client usa muita memória deixo a rede desabilitada, ativando a mesma apenas quando preciso copiar algum arquivo.


Vamos agora para o ambiente gráfico Windows 3.0A, a primeira versão do sistema que teve amplo sucesso comercial (as versões 1.X e 2.X recebiam até um certo deboche na época).


Estilosa a minha área de trabalho, não acham? 😎


Como este PC possui um 80386 o Windows roda no modo “386 avançado”, habilitando alguns recursos deste processador como o modo protegido, acesso a mais RAM e à memória virtual, além do recurso Virtual 8086 que permite rodar softwares de modo real mesmo estando no protegido.


O sistema está com o visual “mais bonitinho” pois o driver da placa de vídeo foi instalado, deixando de usar assim o modo VGA de apenas 16 cores. Como esta versão do Windows não suporta o protocolo TCP/IP optei por usar o supracitado MS Client para o MS-DOS.


Porém unidades mapeadas com o MS Client podem ser acessadas normalmente no gerenciador de arquivos.


Overclock e desempenho

A única forma de fazer overclock nesta plataforma é trocando o cristal oscilador da placa-mãe por outro de maior frequência, que deve ser sempre do dobro da frequência desejada. Por exemplo: originalmente o AMD 80386 é de 40 MHz, assim está sendo usado um cristal de 80 MHz. Se eu quiser fazer o processador (e também os demais barramentos da placa-mãe, já que não há um multiplicador) rodar a 50 MHz deverá ser instalado um cristal de 100 MHz.

Acho que não é o caso aqui, uma vez que um dos objetivos deste projeto é justamente rodar softwares speed sensitive.

Por fim, deixo um teste do SpeedSYS para verificar o funcionamento básico do PC e também a estabilidade.


Por hoje é só, pessoal. Até a próxima parte!

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