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Análise – placa-mãe AMD Cardinal #2

Prosseguindo com a análise do nosso “PS5 caseiro” abordarei o firmware da placa e alguns testes de  desempenho, além do meu veredicto final.

Análise – placa-mãe AMD Cardinal #2

O firmware

O firmware da Cardinal é bastante simplório, sem muitas opções de configuração e também sem uma interface gráfica.


Estes são os poucos ajustes disponíveis:


As opções “avançadas” de configuração do processador resumem-se a estas:


O item SATA Configuration apenas mostra as informações dos dispositivos conectados, nem um mísero RAID é possível fazer (ainda mais que a placa não tem suporte a NVMe). Duh. 😕


O SoC 4700S trabalha quente, considerando que na imagem capturada abaixo ele estava ocioso - a solução de refrigeração é outra "mendingaria" da AMD. Duh. 😕


Ao contrário das placas-mãe AM4 e AM5 tradicionais, esta placa não conta com um TPM implementado no firmware. Assim os que quiserem instalar o Windows 11 de forma oficial terão que comprar um módulo TPM discreto. Duh. 😕


O desempenho

Sendo um chip Zen 2 eu esperava mais do 4700S, que obteve o mesmo nível de desempenho dos processadores Zen+ (os Ryzen 2000). Duh. 😕





O veredicto

Como vocês puderam notar na primeira parte e aqui, foram muitos “Duhs”. Em um primeiro momento a ideia de montar um “PS5 em casa” é algo tentador, mas a Cardinal tem tantas limitações e problemas que perde totalmente o seu brilho. A pior delas é a do PCI Express, se não fosse por isso as demais até poderiam ser relevadas.

Sem sombra de dúvida este é um produto que não indico para ninguém: é claramente perceptível que trata-se de um projeto feito nas coxas, apenas para a AMD desovar os chips 4700S com a GPU bichada. Simples assim.

Se você não for um colecionador de hardware exótico como eu passe longe. Quem avisa, amigo é. 😉

Comentários

  1. A conclusão é clara... essa configuração é uma gambiarra, só pelas limitações. E cara ainda por cima. Só não é pior que aquela placa mãe xing ling com Xeon testada nesse blog.

    Só uma curiosidade: ali na tela de "PC health Status" tem um Cooler rodando a mais de 30 mil RPM... isso é verdade? Um cooler a 5000RPM já parece uma mini turbina hahaha

    Outra coisa me chamou atenção: Michael, tu já conduziu mais testes no Celeron G440? Tenho curiosidade nesse Sandy Bridge single core!

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    1. Para mim está praticamente no mesmo nível de gambiarra das chinesas, a única diferença é que essa tem o "pedigree" da AMD. Também notei essa rotação absurda no monitor, certamente é mais um problema/bug dessa placa.

      Eu fiz um teste preliminar com o G440 assim que o comprei, mas acabei não indo mais a fundo. Está na minha lista "to do". :-)

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    2. Ah, ótimo... aguardarei mais detalhes do G440 :)

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  2. O desempenho desse processador é tão abaixo do esperado de um Zen 2 porque a APU do PS5 tem metade das unidades de ponto flutuante, o que pelo jeito não faz muita diferença nos jogos, caso contrário seriam mantidas. https://chipsandcheese.com/2024/03/20/the-nerfed-fpu-in-ps5s-zen-2-cores/

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  3. E não foi só o refugo do PS5 que virou peça de PC, não! Tem do Xbox One/X também! https://www.eurogamer.net/digitalfoundry-2021-cyberpunk-2077-pc-played-on-xbox-one-cpu

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    1. A CPU do Xbox One e do PS4 é fraquéééérrima. Nem se comprara com o Zen 2 -- mesmo com FPU enfraquecida -- dos seus sucessores. Como diz no artigo, os caras tiram leite de pedra dela.

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  4. É uma pena que uma placa dessas tenha poucas SATA e nenhuma NVMe... Seria bem legal para um servidor de arquivos ou homelab.

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  5. Será que esse processador roda Black myth Wukong de forma satisfatoria? O problema é arrumar uma placa também pra empurrar o jogo

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  6. Sendo que o PCIE é 2.0 x4. Então as placas são muito capadas

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