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Corsair H100i sem o i

Resolvi deixar o watercooler Corsair H100i com uma operação mais tradicional, sem depender do seu software proprietário que só roda no sistemas das janelinhas.


Como é possível ver na análise que eu fiz lá em 2015, o Corsair H100i faz uso de um software proprietário, o Corsair Link, para controlar as suas funcionalidades. O problema é que tal software só tem versão para Windows, e para piorar ainda foi descontinuado pelo fabricante.

Em uma instalação típica do H100i são conectados três cabos: um USB para a comunicação com o supracitado software, um para o seu controlador das ventoinhas interno e um SATA para a alimentação elétrica da bomba, como podemos ver na imagem abaixo:


Felizmente as ventoinhas que acompanham o H100i possuem um conector padrão de quatro pinos e podem ser ligadas diretamente na placa-mãe. Isto permite que a rotação delas seja ajustada pelo firmware da placa, e ainda com a vantagem de usar o modo PWM.


E uma vez que não há mais a necessidade de comunicação via USB (a única função que é totalmente dependente do Corsair Link é a configuração das cores do LED da base, o que para mim não faz a menor diferença), o cabo de dados também pode ser removido. Assim resta apenas o cabo de alimentação da bomba, o que deixa a instalação bem mais elegante:


Como é possível observar nas imagens acima, coloquei novamente o agora H100 no blackbox, que é o meu PC de produção. Ele dá conta de resfriar o Ryzen 9 3950X numa boa e é bem menos carnavalesco do que o Deepcool Castle 280 RGB, o qual será empregado em um novo projeto.

Até a próxima!

Comentários

  1. Com esses processadores novos todos consumindo acima de 100W, acho que os watercoolers virarão padrão na indústria, esperando a simplificação dos projetos e queda de preços

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    1. Parece que estamos de volta na era dos FX... dos AMD FX e das GeForce FX.

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    2. Minha primeira placa de vídeo foi uma FX5500 AGP comprada em 2008/2009... Foi um upgrade no meu primeiro PC (PCChips M871G + Sempron 2500+ + 768MB de memória DDR400 + 80GB de HD IDE), daí joguei NFS Most Wanted, Carbon, Aoe3... bons tempos haha E a FX5500 era quente, não tinha ventoinha, só dissipador... mas nada que uma ventoinha de gabinete parafusada no dissipador não amenizasse hahahah

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    3. PS: Pentium 4 também era outro forno, tanto que a Intel quis mudar o padrão de placas/gabinete para o BTX para tentar otimizar o fluxo de calor do forno, ops, do gabinete kkkk

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    4. Um dos PCs que trabalhei foi um Pentium 4 - 3.2GHz, ele não chegava a sobreaquecer, mas pás ventoinhas davam inveja a qualquer sinfonia

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    5. Principalmente o P4 Prescott, também chamado de Preshot...

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    6. E o que dizer do Pentium D, basicamente dois fornos Pentium 4 na mesmo encapsulamento? Tinha uns que davam 130W de TDP... e ainda apanhavam dos Athlon 64 X2...

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  2. Cadê as séries do 286? Tô com saudade dele

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    1. Cara, acho que vou conseguir só em janeiro voltar a mexer com os componentes antigos... mas o 286 não será abandonado, pode ficar tranquilo.

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  3. Você algum dia podia fazer um review do browservice (https://github.com/ttalvitie/browservice) ele permite computadores antigos acessarem a web moderna, veja mais no link

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