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Montando o PC dos sonhos em 1996 (Parte 4 – Extras)

Nesta parte da série mostrarei alguns cenários práticos de uso do Pentium Pro, bem como falarei também sobre uma velha conhecida questão: os backups.


O Zip Drive

Como expliquei nesta postagem sobre o também lendário processador AMD K6-III, a questão dos backups era um problema e tanto no final do século passado. Em 1996 era um pouco pior, visto que as soluções de backup eram ainda mais custosas e assim o Zip Drive externo tornou-se uma das opções mais viáveis em termos de custo x benefício. Ele foi quase onipresente nas estações de trabalho de alto desempenho, principalmente para o pessoal do CAD e de trabalhos gráficos em geral (como ilustrações e edição de imagens) dado o grande tamanho dos arquivos manipulados.

Como o PC Pentium Pro é uma estação de trabalho topo de linha em 1996, não poderia ficar sem um vistoso Zip Drive externo. 😎



Ao contrário do Zip Drive IDE, no paralelo é preciso instalar os drivers da Iomega para criar uma letra de dispositivo. Felizmente há drivers para o Windows NT 4.0:


Após reiniciar o PC foi possível observar que o Zip foi corretamente identificado e teve atribuída uma letra de unidade. Por padrão o driver da Iomega usa a primeira letra disponível após a C:


Lendo um Zip Disk. Para um melhor desempenho é recomendado que a porta paralela esteja configurada para o modo ECP + EPP.


Mesmo com a porta paralela corretamente configurada, o desempenho fica muito abaixo do Zip Drive IDE, conforme mostrado na postagem sobre o K6-III.


Usando softwares da época

Em 1996 os melhores navegadores Web que haviam eram o Internet Explorer 3.0 e o Netscape Navigator 3.0. Logicamente que nenhum dos dois está apto para a Web atual.

IE 3.0 com o skin da AT&T. Outros tempos...


Não há como navegadores tão antigos acessarem domínios https como o do blog

Aos que quisessem programar em uma linguagem “visual” havia o Visual Basic 4.0. Os principais recursos que usamos até hoje já estavam lá.


O VB 4 foi a última versão da linguagem que também permitia gerar binários de 16 bits.


O Microsoft Office 95 foi o primeiro Office de 32 bits, quebrando a compatibilidade com o Windows 3.X e exigindo o Windows 95 ou o NT para rodar. Lembro que na época muita gente reclamou!


O Access sempre foi o mais “divertido” do pacote

Um abraço e até a próxima!

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