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Unboxing e primeiras impressões: SSD WD Blue M.2 de 500 GB

Marca tradicional no ramo dos discos rígidos mecânicos, a Western Digital decidiu entrar também no mercado de SSDs ao comprar a SanDisk em 2015. Confira aqui a análise preliminar do Blue, SSD que utiliza o formato M.2 com conexão interna SATA-600.


Eis a embalagem:


Apesar de ser no formato M.2, o WD Blue utiliza internamente uma conexão SATA-600 e desta forma funciona exatamente como uma unidade discreta da 2,5”. Note que outros SSDs no formato M.2, tais como o Samsung 960 Evo, utilizam a sinalização NVMe com conectividade PCIE 3.0, o que é muito mais rápido.

O Blue contém chips de memória flash NAND TLC com controlador Marvell 88SS1074. Conforme informado pela WD, a versão de 500 GB suporta a gravação de até 200 TB de dados sem degradação de performance. Para vocês terem uma ideia do volume de dados, se todo dia eu reinstalar o Windows 10, que grava cerca de 15 GB, eu levaria mais de 37 anos para atingir o limite! 😱

O preço sugerido do WD Blue de 500 GB nos EUA é de 125,99 trumps.



Este SSD deve ser instalado em um slot M.2 com conexão SATA. Se a mesma for apenas PCIE o Blue não funcionará.


Desempenho

De um modo geral a performance do Blue ficou no mesmo nível de quaisquer outros SSDs SATA topo de linha. No AS SSD os números de leitura e escrita sequencial ficaram bem próximos dos declarados pela WD.

Claro que não é possível compará-lo a unidades topo de linha como o supracitado Samsung 960 Evo que utilizam conexão PCIE 3.0 x4 e sinalização NVMe, não tendo assim limitações como a largura de banda da porta SATA e o protocolo AHCI.

Os testes foram feitos no meu PC baseado no processador Ryzen 7 2700X.




Finalizando, o WD Blue é uma boa opção aos que quiserem poupar uma porta SATA da placa-mãe, desde que a mesma tenha um slot M.2 com conexão SATA. O seu desempenho e características técnicas são as mesmas de um modelo equivalente no formato de 2,5”.

No meu caso, o WD Blue será aplicado como uma unidade de apoio, ficando assim:


Comentários

  1. Com uma durabilidade de até 36 anos penso que daria até para habilitar a desfragmentação! Se reduzir pra 20 anos ainda é um ótimo período.
    Li a um tempo atrás um artigo sobre um data center onde seu sistema estava ficando extremamente lento. Apesar do armazenamento ser em SSDs, resolveram fazer uma desfragmentação. Resolveu o problema.
    Recentemente comprei um SSD da HP o S700 pro de 250gb. Paguei em torno de U$ 65.00. Acho que fui meio precipitado pois não pesquisei muito, e também estou sem tempo. Pelo que li, o ponto forte é a durabilidade, mas a velocidade é baixa.
    Como recentemente também comprei um HD Seagate Enterprise, 1TB 7200 RPM SATA 6Gb/s 128MB Cache, agora a duvida é: onde instalo o meu Win7?
    Não sei se legalmente posso instalar uma copia em cada um, deixando a instalação no SSD bem enxuta e só para jogos, inclusive com imagens de dvd de jogos evitando rodar no drive de dvd.
    Agora é arranjar tempo entre uma troca e outra de fralda da minha filha de sete meses!!! Kkk

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    1. Desculpe-me pelo texto muito extenso!

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    2. Com esta durabilidade acredito ser possível sim habilitar a desfragmentação. A recomendação de não desfragmentar SSDs data da época dos primeiros modelos, onde a degradação dos chips flash NAND era bem maior do que os modelos atuais, e também não havia o TRIM.

      No seu caso, não acredito ser necessário instalar duas cópias do sistema operacional. Instale apenas no SSD, que mesmo não sendo um modelo voltado para desempenho ainda sim será bem mais rápido do que o disco mecânico.

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    3. Valeu pela dica!!!
      É, eu já li bastante sobre esse assunto de usar ou não a desfragmentação, e hoje parece que a recomendação de não fazer é um mito, e muitos ainda pensam assim.
      Acho que apenas ainda seria desaconselhavel deixar a memoria virtual ou swap no ssd.

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    4. Logo que comprei meu primeiro SSD, há vários anos atrás, tinha várias preocupações, cuidados e tal. Hoje, trato-os exatamente igual a um HDD. Inclusive, o que o Windows decidir fazer por padrão eu aceito -- na verdade, nem olho, pois não me importo. kkk

      Enquanto a Microsoft não habilitar *por padrão* a desfragmentação nas unidades que estão sobre SSDs, assim ficará nos meus sistemas. A empresa tem bons engenheiros lá para decidirem sobre isso por mim. ;-)

      Com unidades NVMe, contudo, não acho que desfragmentação traga benefício. O barramento é extremamente paralelizado.

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    5. Oops, pequena correção: NVMe não é um barramento; é um protocolo.

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    6. Eu também deixo quase tudo no padrão. O que eu faço geralmente apenas é mover o diretório de arquivos temporários para um RAM Disk ou disco mecânico.

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  2. O Baboo fez uma serie de vídeos sobre otimização de SSD, que e "leitura" obrigatória pra tirar o máximo que a unidade pode: https://youtu.be/gE5bWnzNuB8

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