Pular para o conteúdo principal

O politicamente correto venceu novamente

O Guns N’ Roses decidiu retirar a música One In A Million da caixa para colecionadores Appetite For Destruction: Locked N' Loaded. Na boa, falta uma aula de interpretação de texto a esse pessoal politicamente chato.


A One In A Million é uma das músicas mais marcantes do disco Lies, que é uma coletânea de singles e B-Sides da banda que a gravadora lançou pouco depois do épico Appetite For Destruction de modo a faturar mais umas verdinhas. Confira aqui a música, que foi composta pelo vocalista Axl Rose:


Na boa, onde esta música ataca quaisquer grupos que sejam? Ela mostra a visão de mundo de uma pessoa claramente atormentada, que faz julgamentos baseados no seu deturpado senso de realidade. E, infelizmente, ainda há uma porrada de gente assim, muitos nos Estados Unidos que é a terra natal da banda. A canção é um forte manifesto do quanto os seres humanos podem ser vis e deslocados da realidade.

“Alguns dizem que sou louco, eu acho que sempre vou ser”
(Trecho da música One In A Million)

O próprio Axl várias vezes declarou que foi mal interpretado, mas mesmo assim acabou pedindo desculpas, certamente após ser orientado pelo empresário e/ou advogado. Eu, no lugar dele, provavelmente teria mandado esses chatos à merda e a aprenderem a não tomar tudo ao pé da letra, como o fazem os extremistas religiosos.

Quanto à caixa, a mesma estará disponível em diversos formatos e no pacote mais completo contará com cinco CD´s, sete LP´s e sete compactos em vinil com os singles da banda – imagine o precinho que custará aqui. Mas mesmo se eu fosse um abastado fã do Guns não compraria esta edição mutilada da sua obra de jeito nenhum, é muito melhor continuar com o meu LP original do Lies (de antes da censura da capa) comprado no final dos anos 1980:


Falando na censura (mais uma vitória dos politicamente chatos), vejam o antes e o depois:



Sem comentários.

Informações: Folha de S.Paulo.

Comentários

  1. A ditadura dos ofendidos por chifres de cabeça de cavalo. Ainda tenho esse vinil. Nunca o venderei, mas não me surpreenderia se justamente um dos agentes da polícia do pensamento o quisesse.

    ResponderExcluir

Postar um comentário