Linux + Wayland + Nvidia. Será que é possível jogar com essa combinação explosiva? Descubra aqui!
Após todos os esforços da Valve acredito que o Steam virou um must have para jogar no Linux. Para o instalar no Ubuntu optei pelo velho e bom pacote DEB.
Pelos meus testes e muita pesquisa, acredito que o Proton Experimental é a melhor opção para rodar os jogos Windows. De qualquer modo, dá para indicar uma versão específica para cada um deles.
O meu controle Logitech F710 foi reconhecido de boa. Voltei a usá-lo (nunca deveria ter saído dele para falar a verdade…) após o problema com o controle Xbox Series, que continua desmontado do mesmo jeito até eu ter tempo e paciência para tentar consertá-lo.
Mas chega de conversa e vamos à ação! Comecemos com o Resident Evil 4 Remake, que manteve uma taxa em torno dos 60 quadros por segundo com os ajustes gráficos no nível médio e resolução de 1080p (clique nas imagens para ampliar).
Em algumas partes ele chega até a passar dos 70 quadros.
Considerando a limitação da conexão PCI Express desta plataforma (que é apenas 2.0 X4, vale lembrar), e o fato do jogo rodar em uma camada de compatibilidade achei o resultado muito bom.
Vou agora ao mais exigente Robocop Rogue City. Aqui não teve jeito e a média ficou nos 30 quadros (nível console… rs), mesmo com os ajustes no mínimo.
Mas como este jogo tem uma cadência mais lenta, acho que dá para se divertir numa boa e mesmo no mínimo os gráficos continuam muito bonitos.
Alguns títulos possuem versão nativa para Linux, como é o caso do American Truck Simulator.
Com a qualidade no médio o desempenho ficou na casa dos 50 quadros, plenamente suficiente para jogar de boa.
O Doom Eternal não possui versão nativa, mas como usa a API Vulkan o trabalho do Proton é bastante facilitado pois não é necessário converter as chamadas DirectX em equivalentes Vulkan.
Jogo bem otimizado é outra coisa! Com a qualidade alta (não a ultra) a taxa de quadros ficou quase o tempo todo acima dos 120. Impressionante!
O veredicto
Bem, pelos resultados apresentados acredito que dá perfeitamente para jogar e ser feliz no Linux, mesmo usando uma GPU Nvidia (ao menos com o driver da série 570). Claro que o Proton não é compatível com todos os jogos, mas a Valve tem feito um ótimo trabalho e as incompatibilidades estão sendo cada vez mais reduzidas.
Quanto ao projeto em si, acho que a adição da GeForce GTX 1660 e do Ubuntu deu uma nova vida ao meu PS5 la garantia soy yo. Fiquei bastante satisfeito.
Por hoje é só, pessoal. Até o próximo projeto!
Há um tempo notei na minha máquina de trabalho/jogos que o desempenho deles rodando no Proton é muitas vezes superior a rodar os games diretamente no Windows 11! Na parte de emulação (tanto para jogos de PC MS-DOS quanto para videogames antigos) também noto uma maior fluidez e menos problemas de quando rodava no outro sistema das janelas! Mesmo no meu laptop antiguinho (de coisas pessoais) os jogos nativos rodam bem no Linux! A Valve fez um ótimo trabalho no Steam Deck (só não o compro porque acho caro) e ajudou a popularizar ainda mais o Linux, mas é uma pena que muita gente aqui no Brasil ainda tenha preconceito com o sistema do pinguim!
ResponderExcluirO trabalho da Valve merece os nossos aplausos sem dúvida. Talvez seja a melhor coisa que apareceu no mundo Linux nos últimos anos.
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