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Postagens

Ressuscitando um antigo 286 (Parte 1 – Apresentação e componentes)

Não adianta, sou um entusiasta do hardware do padrão PC (com muito orgulho e com muito amor). Além de não ter coragem de vender as peças que sobram quando faço um upgrade nas minhas máquinas, ainda aceito de bom grado quando amigos e parentes me doam componentes antigos. Adoro colecionar processadores, placas diversas, módulos e toda a sorte de componentes "velhos" (ou melhor, antigos - mais respeito!). Acho que eles possuem o seu charme com um toque nostálgico bastante peculiar, e ao mesmo tempo são um bom parâmetro para vermos o quanto a tecnologia evoluiu. Em todas as áreas do conhecimento humano, a história nos faz compreender melhor o presente e ter uma melhor ideia do que esperar do futuro. E em tecnologia isto não é diferente. Nestes últimos dias decidi trazer novamente à vida um 80286 que me havia sido doado por um amigo do meu trabalho (valeu Fabiano!). Mais precisamente, um 286 de 20 MHz fabricado pela empresa Harris. As especificações básicas deste 286 são as

Just for fun: benchmarks do processador AMD FX-6300

Amigos leitores, aqueles que acompanharam os posts com as primeiras impressões sobre a placa mãe Gigabyte 78LMT-S2P  e sobre o processador AMD FX-6300  devem se recordar que fiquei devendo uma análise mais detalhada a respeito do processador FX-6300, principalmente com os resultados de alguns benchmarks mais precisos do que o índice de experiência do Windows 7.

Windows eXPired

No último dia 7 a Microsoft soltou um pequeno lembrete de que faltam 60 dias para o final do suporte ao Windows XP . O XP provavelmente é o Windows para desktops mais longevo da Microsoft, afinal das contas, foi lançado em outubro de 2001 - são quase 13 anos de vida útil!  O velho e bom (para a sua época) Windows XP

Meu pequeno servidor doméstico (Parte 1 - Hardware)

Utilizo um servidor para a minha rede doméstica desde 2007. Muitos me perguntam qual a utilidade de ter um servidor doméstico, se podemos simplesmente utilizar um roteador com DHCP para compartilhar a internet? Em uma abordagem inicial, principalmente se o único propósito for compartilhar a conexão com a internet, realmente não parece haver muita utilidade. Mas a utilidade de um servidor vai muito além - ele lhe permite ter uma flexibilidade impossível de se obter com um simples roteador, abrindo possibilidades praticamente ilimitadas - o limite é a sua imaginação. Outra vantagem de um servidor, na minha opinião, é ser um destino ideal de utilização de eventuais sobras de upgrades. Aquele velho processador, placa mãe e módulos de memória que foram substituídos podem perfeitamente ser utilizados para a montagem do seu pequeno servidor, continuando a prestar bons serviços por muitos anos ainda - um destino muito mais nobre do que vendê-los a preço de banana. Inicialmente descrev

Sony vende a divisão Vaio (e não foi para a Lenovo)

A Sony anunciou ontem que vendeu a sua divisão Vaio , que ultimamente era composta majoritariamente de notebooks. Para a nossa surpresa não foi para a Lenovo, mas sim para um tal de JIP (Japan Industrial Partners Inc.) - um grupo de investimentos. Ou seja, foi um negócio doméstico e tudo ficou em casa. E antes que os profetas do apocalipse do PC soem as suas trombetas, vou deixar a minha opinião sincera: a Sony é a empresa mais mal dirigida dos últimos tempos. Ela tem (ou tinha) verdadeiras "minas de ouro" na mão e simplesmente não consegue obter resultados. Os Vaio eram ótimos produtos, mas a completa falta de visão (incluindo uma política de preços esdrúxula) da Sony matava a sua competitividade. Imagine alguém "comum" procurando um notebook topo de linha para comprar: pesquisando online, esta pessoa descobre que um Vaio e um MacBook estão com o preço muito parecido. Quem adivinhar qual produto esta pessoa "comum" compraria ganha um pirulito... afinal

Questão de organização

Tenho que admitir: ando muito preguiçoso. Fazia um bom tempo que o meu PC implorava por uma melhor organização de cabos no seu interior. A situação estava tão calamitosa que até ficava difícil identificar de onde saíam e a que componente pertenciam alguns cabos. Como dizia aquele velho deitado : casa de ferreiro, espeto de pau... Retirem as crianças da sala. As imagens a seguir são fortes (clique para ampliar)! Imagem do caos

Filmes geeks que eu recomendo

Estimados leitores, este é o primeiro post de uma série onde pretendo indicar os melhores filmes que na minha opinião estão ligados à temática de tecnologia e ficção científica. Fiquem à vontade para sugerir mais filmes nos comentários! 2001: Uma Odisseia No Espaço (EUA/Inglaterra, 1968)

Unboxing e primeiras impressões: Processador AMD FX-6300

Retomando o tema abordado inicialmente na avaliação da placa mãe Gigabyte 78LMT-S2P , desta vez irei abordar as primeiras impressões que venho tendo a respeito do processador AMD FX-6300, de seis núcleos. Conforme expliquei no post sobre a placa-mãe, este processador FX foi escolhido para equipar um equipamento simples para jogos, focado no custo x benefício e com a perspectiva de que as engines dos jogos utilizarão cada vez mais núcleos de processamento.

O dia em que o meu PC falou

Dezembro de 1995. Faziam seis meses que o meu primeiro PC pessoal havia chegado em nossa casa. Para a época, era uma configuração bastante razoável: Processador Intel 486 DX4 100 MHz; Placa mãe Soyo (não me lembro do modelo exato); 8 MB de memória RAM; Placa de vídeo S3 Vision 864 2 MB PCI; Disco rígido WD Caviar 540 MB; Monitor VTC CRT 15” com resolução máxima de 1024 X 768; Sistema operacional MS-DOS 6.22 e Windows 3.11. O PC vinha sendo um ótimo companheiro. Estava junto nos meus trabalhos escolares (como era um dos poucos da minha turma que tinha um computador em casa, acabei virando o “digitador oficial”, o que fazia com satisfação), bem como também nos meus momentos de lazer, com jogos clássicos como Doom II, Wolfenstein 3D e o primeiro World Circuit (também conhecido como GP1).

Livros geeks que eu recomendo

Neste post faço uma descrição sucinta de obras relacionadas a tecnologia que já li e recomendo. Fiquem a vontade para sugerir outras obras nos comentários! E sim, ainda prefiro livros em papel :-) Steve Jobs (Walter Isaacson, 2011) Você pode até não gostar da Apple e jamais ter comprado um produto deles, mas esta leitura é imperdível. Afinal das contas, ela traz a história do cara que “apenas” revolucionou o segmento dos computadores pessoais (com o Macintosh); das animações gráficas (com a Pixar); da distribuição digital de música (com o iTunes e o iPod); dos smartphones (com o iPhone). Jobs inflama amor e ódio em iguais proporções, um verdadeiro “gênio indomável”. Nesta obra Isaacson foi brilhante, pois não caiu na vala comum dos biografistas que costumam romantizar a história dos biografados, muito pelo contrário: não poupa detalhes em descrever tanto o lado genial de Jobs quanto o seu lado muitas vezes duro, frio e intransigente.

Negócio da China (2)

A Lenovo está parecendo patricinha em shopping: compra tudo o que vê pela frente. Após ter comprado a divisão de servidores x86 da IBM, acaba de ser anunciado que o Google vendeu a Motorola para a Lenovo por 2,91 bilhões de obamas. A aquisição inclui a marca Motorola, todo o seu catálogo de smartphones e cerca de 2 mil patentes - o restante das patentes permanece com o Google. Só digo uma coisa: vou começar um curso de mandarim. Veja também: Negócio da China

Nos anos 1990, as conexões eram assim (Parte 2 - Os provedores)

Nenhum texto sobre a internet brasileira dos anos 90 ficaria completo sem citarmos as opções de provedores de acesso que tínhamos na época. Digo que o início da popularização da internet no Brasil, por volta de 1996-1997, foi um período de ouro em termos de oportunidades de negócios para quem estava preparado para aproveitar o momento (e poderia investir em alguma infraestrutura de telecomunicações, basicamente linhas telefônicas), muito embora a história tenha mostrado que foi uma janela pequena: já pelos idos de 1999-2000 os pequenos provedores regionais que ainda sobreviviam eram raros.  Me lembro do meu primeiro plano de conexão que fiz no final de 1997 com um pequeno provedor que existia na minha cidade: pacote mensal de 20 horas de conexão a aproximadamente R$ 100; e R$ 5 por cada hora adicional. Para não receber uma conta astronômica do provedor no final do mês, tínhamos que ficar contando os minutos de conexão, além de sempre convivermos com o problema de insuficiência de