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Mostrando postagens com o rótulo 80286

A história dos barramentos de expansão do PC (Parte 2 - Barramentos MCA e EISA)

Na Parte 1 deste especial sobre os barramentos de expansão do padrão PC, fiz uma conceituação teórica sobre o que é um barramento, os recursos de hardware utilizados (tais como os endereços de I/O e os IRQs), o padrão Plug and Play e sobre o primeiro barramento de expansão surgido para os PCs, o ISA. Pois bem, para a sequência desta tema falarei sobre outros dois padrões surgidos principalmente em função da baixa taxa de transferência de dados do ISA: o MCA e o EISA. Como sempre, lhes desejo uma boa leitura! Placa de expansão EISA

A história dos barramentos de expansão do PC (Parte 1 - Conceituação e barramento ISA)

Uma das premissas para a especificação do padrão PC proposto pela a IBM no final dos anos 1970 era oferecer a possibilidade de expansão das suas funcionalidades básicas através de placas adaptadoras, o que permitiu que os PCs tivessem uma grande flexibilidade se comparados a muitos outros computadores pessoais da época. E o que tornou e torna possível esta expansão são os barramentos, que juntamente com o próprio PC foram evoluindo com o passar dos anos. A presente postagem apresentará alguns conceitos que estão associados aos barramentos e abordará o ISA, barramento pioneiro dos PCs. Uma boa leitura! Slots de expansão ISA e PCI

Vivendo na época da Reserva de Mercado de Informática

Imagine se de uma hora para outra fosse proibida a importação de eletrônicos e nós tivéssemos que nos contentar com o que é produzido no mercado interno. Algo surreal? Impossível? Hoje em dia pode até parecer, mas isto já aconteceu bem aqui na terra do Cabral e não faz muito tempo! A popularmente conhecida como Reserva de Mercado de Informática no Brasil foi instituída pela Política Nacional de Informática (PNI) - Lei Federal nº 7.232/84 de 29 de outubro de 1984 (durante o governo do último presidente militar, João Figueiredo) e tinha como objetivo fomentar a indústria tecnológica nacional através da reserva do mercado interno às empresas de capital nacional. Só que, como em (quase) tudo no Brasil, o andar da carruagem não foi bem este... nesta postagem farei uma pesquisa e revisionismo sobre este período peculiar da nossa história. Uma boa leitura! Algumas empresas brasileiras que atuaram durante a PNI

Apresentando a minha coleção de processadores antigos

Confiram a minha linda coleção de processadores antigos, alguns dos quais marcaram época! Com modelos, descrições e imagens atualizados. Atualizado em 07/07/2014: inclusão do processador NEC V20. 29/09/2014: inclusão dos processadores Cyrix 80486 DX4 100 MHz, AMD K5 PR166 e Intel Celeron de 1 GHz. 03/12/2014: inclusão do AMD 80386 DX 40 MHz. 26/02/2015: inclusão do Intel 8088. 13/08/2015: inclusão do Zilog Z80. 13/10/2015: novo layout e inclusão do coprocessador aritmético IIT 4C87DLC-40. 13/02/2017: inclusão do AMD 8088 e do Intel 80486 DX4 100 MHz. 02/05/2017: inclusão do coprocessador Intel 8087. Nesta foto 46 processadores vos contemplam (clique na imagem para ampliar)

Ressuscitando um antigo 286 (Parte 5 - Conectando na rede local)

Sei que muitos de vocês devem estar se perguntando: mas na Parte 4 você não tinha dito que esta seria a última parte sobre o 286? Sim, eu disse! Mas então é algum tipo de pegadinha? Rááá ié ié? Explico: Não é nada disso! É que o nosso simpático 286 me surpreendeu mais uma vez e achei que seria bacana compartilhar com vocês! Bem, como vocês viram na primeira parte desta saga , eu tinha comigo uma placa de rede ISA genérica do tipo "NE2000 compatível", que foi muito popular nos anos 80 e início dos 90. Pois bem, decidi colocar mãos à obra para fazer o glorioso 286 conectar à minha rede local, a qual era a última fronteira ainda não explorada! Placa de rede NE2000 ISA conectada (no meio)

Ressuscitando um antigo 286 (Parte 4 – Instalando o Windows 3.0)

Saudações amigos leitores! Finalmente chegamos à quarta e última parte sobre o nosso querido 286! Na primeira parte falei sobre os componentes necessários, na segunda mostrei a montagem e na terceira procedi com a instalação do sistema operacional MS-DOS. Pois bem, na presente postagem mostrarei a instalação do ambiente gráfico Windows 3.0 bem como algumas impressões sobre a utilização do equipamento. Vamos lá! Instalação do Windows 3.0 Como discorri na parte anterior, a minha intenção era instalar o Windows 3.1. Como ele requer 2 MB de RAM e o meu 286 dispõe de apenas 512 KB tive que optar pelo 3.0, mas de qualquer forma não deixa a experiência menos interessante pois a interface gráfica do usuário é praticamente idêntica entre os dois. Para uma melhor operação do Windows, conectei um mouse serial na placa controladora Super I/O. Mouse serial conectado na placa Super I/O

Ressuscitando um antigo 286 (Parte 3 – Instalando o MS-DOS 6.22)

Amigos, prosseguindo com a saga do nosso querido 80286, neste post colocarei as minhas experiências com a instalação do sistema operacional principal. Para quem não tenha acompanhado este série, na Parte 1 eu mostrei os componentes necessários para a experiência e na segunda parte abordei a montagem dos mesmos. Recomendo a leitura das partes na ordem correta para uma melhor compreensão do presente texto. Então vamos lá! Uma baixa importante Antes de começarmos, infelizmente devo reportar um problema que o sistema apresentou. Depois que finalizei a montagem do 286, percebi que em algumas situações ele congelava, principalmente após o POST (POST é um acrônimo de Power On Self Test, ou seja, é um teste que o próprio equipamento faz nos seus componentes básicos ao ser ligado). Como se trata de um equipamento bastante antigo e sem muita documentação disponível, tive que ir testando os componentes no método da tentativa-e-erro, e acabei por descobrir que dois chips DIP de memória esta

Ressuscitando um antigo 286 (Parte 2 - Montagem)

Estimados leitores, neste post darei prosseguimento à montagem do nosso simpático 286 (e torcendo para que ele ainda esteja funcionando!). Na Parte 1 , fiz uma visão geral sobre as características, peculiaridades e os componentes necessários para integrarem o conjunto. Na presente parte, explicarei em detalhes os procedimentos para a montagem, bem como darei algumas dicas de como instalar os componentes de forma correta - caso algum de vocês decida se aventurar ou for eventualmente efetuar manutenção de um PC mais antigo. Boa leitura! Para a montagem e testes, o primeiro passo é apoiar a placa mãe sobre uma superfície firme de material não condutivo, como papelão ou madeira. Opcionalmente, pode-se forrar este ponto com um plástico anti-estático (são aqueles plásticos utilizados para embrulhar placas diversas) ou mesmo plástico bolha. É necessário deixar um ressalto de alguns centímetros para que seja possível instalar as placas de expansão (como a placa de vídeo). No meu caso, utilize

Ressuscitando um antigo 286 (Parte 1 – Apresentação e componentes)

Não adianta, sou um entusiasta do hardware do padrão PC (com muito orgulho e com muito amor). Além de não ter coragem de vender as peças que sobram quando faço um upgrade nas minhas máquinas, ainda aceito de bom grado quando amigos e parentes me doam componentes antigos. Adoro colecionar processadores, placas diversas, módulos e toda a sorte de componentes "velhos" (ou melhor, antigos - mais respeito!). Acho que eles possuem o seu charme com um toque nostálgico bastante peculiar, e ao mesmo tempo são um bom parâmetro para vermos o quanto a tecnologia evoluiu. Em todas as áreas do conhecimento humano, a história nos faz compreender melhor o presente e ter uma melhor ideia do que esperar do futuro. E em tecnologia isto não é diferente. Nestes últimos dias decidi trazer novamente à vida um 80286 que me havia sido doado por um amigo do meu trabalho (valeu Fabiano!). Mais precisamente, um 286 de 20 MHz fabricado pela empresa Harris. As especificações básicas deste 286 são as