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Mostrando postagens com o rótulo Áudio

Unboxing e primeiras impressões: Caixas de som 2.0 Edifier R12U

O R12U é o modelo mais barato e compacto dentre as caixas de som da Edifier. Será que é uma boa opção?

Rebuild #2: o meu PC dos sonhos em 1998 (Parte 1 - Apresentação e Montagem)

O bravo PC 80486 DX4 de 100 MHz mostrado na série Rebuild #1 ficou comigo até 1997, quando novas aplicações e jogos mostraram-se exigentes demais para o pobre 486. Esta série de postagens mostrará a segunda configuração que tive, com algumas poucas licenças poéticas.

A Apple matou o seu melhor produto da era moderna

Depois do Apple II e do primeiro Macintosh, o iPod Shuffle é a melhor coisa que a Apple já fez. Porém o simpático reprodutor de áudio foi oficialmente descontinuado nesta semana, para a tristeza de muitos. O singelo iPod Shuffle na cor azul é o meu companheiro diário desde 2011 e já enfrentou de tudo: altas temperaturas, chuva e muitas quedas. Mas sempre continua lá, firme e forte para me entreter durante a minha caminhada ou corrida solitária. Posso dizer sem o menor receio de exagerar: o Shuffle reúne tudo o que é de mais desejável em um reprodutor de áudio portátil: compacto, leve, resistente, ótima autonomia da bateria, espaço de armazenamento razoável e principalmente uma qualidade de áudio soberba. A função que lê o nome da música em execução é outro destaque e funciona muito bem. O meu Shuffle em conjunto com os fones do Asus Zenfone 2 Nestes seis anos a única “manutenção” que tive com ele foi a troca dos fones de ouvido (estou no terceiro), o que é normal

O MP3 finalmente está livre!

Depois de décadas com patentes em situação jurídica nebulosa, o mais popular formato de música digital finalmente recebeu a carta de alforria. Idealizado no final dos anos 1980 por um consórcio liderado pelo instituto alemão Fraunhofer, o MP3 sempre esteve cercado de infindáveis patentes que deixavam a situação jurídica do formato bastante incerta. Embora para utilizadores finais isto não mudasse muita coisa, para empresas (com ou sem fins lucrativos) que quisessem utilizar o MP3 o buraco era bem mais embaixo. Cito um notório exemplo desta incerteza jurídica: em 2007 a Microsoft levou um processinho de 1,52 bilhão de verdinhas movido pela Alcatel-Lucent , por incluir suporte à reprodução de arquivos MP3 no Windows Media Player. Em sua defesa a Microsoft afirmou que havia pago US$ 16 milhões à Fraunhofer pelo uso do formato, porém a alegação da Alcatel-Lucent foi de que a empresa tinha patentes originalmente pertencentes à Bell Labs, participante do consórcio que criou o f

Financie isto: tocador portátil de discos de vinil

Você quer tirar a poeira da sua coleção de discos de vinil porém não quer (ou não pode) bancar o alto custo de um bom toca-discos? Talvez o RokBlok seja uma boa solução para muitos, inclusive para este que vos escreve: trata-se de um tocador portátil de discos de vinil que funciona de uma maneira inusitada, pois ao invés do disco girar, é ele que gira em torno do mesmo. A pequena caixinha conta com alto-falantes integrados e também oferece uma conexão Bluetooth para caixas acústicas ou fones de ouvido externos, sendo compatível com discos de 33 1/3 e 45 RPM. O aparelho conta com uma bateria que dura quatro horas reproduzindo (e até dois dias em standby ) com um tempo de recarga de duas horas. Vejam o funcionamento do RokBlok neste vídeo promocional – eu babei horrores! A quem interessar, o RokBlok está em campanha de financiamento no Kickstarter com valores a partir de 69 trumps (a opção de US$ 59 já está esgotada) e entrega prevista para setembro do ano que vem. V

Rebuild #1 – O meu primeiro PC próprio (Parte 3 – Retrogamer: Doom II, Full Throttle e Dark Forces)

Finalmente chegou o momento mais esperado (ao menos para este que vos escreve) da série Rebuild #1: os jogos! Confira aqui três clássicos da década de 1990 que me proporcionaram muitas horas de jogatina, com detalhes sobre a configuração e algumas cenas do gameplay dos mesmos. Você descobrirá por que os jogos atuais são sombras pálidas destes clássicos em termos de desafio e diversão.

Rebuild #1 – O meu primeiro PC próprio (Parte 2 – Configurando o sistema)

Neste segundo episódio da primeira temporada da série Rebuild, mostrarei alguns detalhes sobre a configuração da placa de som e da placa de vídeo, além de um problema surgido durante o processo.

CD-ROM Creative Double Speed positivo e operante

Conforme escrevi na postagem Rebuild #1 , estava tendo dificuldade para fazer funcionar o lendário CD-ROM Creative Double Speed no MS-DOS. Mas finalmente consegui fazer com que a unidade desse o ar da graça - confira aqui como isto foi possível! :-)

Rebuild #1 – O meu primeiro PC próprio (Parte 1 – Apresentação dos componentes e montagem)

A Rebuild é uma das séries que sempre quis fazer aqui no blog. Afinal de contas, é um sentimento único reviver as configurações que você já teve, com as boas lembranças que sempre estão associadas e elas – é quase como pegar emprestado o DeLorean do Doc Brown e voltar diretamente no tempo.  A principal premissa é que a configuração deve ser a mais próxima possível a do período, enquanto que a única “licença poética” permitida diz respeito a componentes que você quis ter mas jamais conseguiu comprar na época, ou seja, é uma forma de satisfazer a sua vontade mesmo muitos anos depois. Também é feita uma exceção caso algum componente seja de difícil obtenção ou não funcione. Nesta primeira temporada da série Rebuild, voltaremos 21 anos no tempo quando após muito sacrifício a minha família finalmente pode comprar um PC próprio, baseado no processador Intel 80486 DX4-S de 100 MHz. Apertem os cintos do DeLorean e voltem comigo diretamente até 1995! Este PC foi atualizado, veja aqui

Como ripar e encodar os seus CDs de áudio

Talvez por ter vivido o surgimento e o auge da popularidade dos CDs de áudio lá no início da década de 1990, tenho um grande afeto por esta mídia. Porém muitas vezes é útil termos a possibilidade de carregarmos a nossa coleção musical em um pendrive ou em um reprodutor de mídia portátil, ao invés daquela pilha de discos. Confira aqui como gerar arquivos MP3 de alta qualidade a partir da sua coleção de CDs musicais.

Eu quero!

Como fã há mais de 25 anos da grande Donzela de Ferro, não poderia deixar passar em branco o lançamento do fone de ouvido ED-PH0N3S , desenvolvido pela Onkyo com a orientação e chancela do big boss Steve Harris. O produto foi anunciado pouco antes do Natal, e segundo as palavras do lendário baixista: “Metal and all genres of Rock need clarity and presence in the mid-range to display the full sound spectrum.  This was my key brief for ED-PH0N3S” Tecla SAP: "O metal e todos os gêneros do rock precisam de nitidez nos tons médios para exibir todo o espectro do som.  Esta foi a principal premissa para o ED-PH0N3S" Não sou audiófilo mas concordo totalmente com o Steve. Se tem uma coisa que sempre senti falta nos fones de ouvido (principalmente nos mais baratos) foram os tons médios. Dos fones que já usei corriqueiramente, o que mais se aproxima de suprir essa lacuna é o fone do  finado Samsung Galaxy SIII , tanto que o continuo utilizando em conjunto com o iPo

Montando um CD Player doméstico com sucata

Ás vezes acho que sou um dos últimos seres humanos da face da Terra que ainda compra CDs de música, talvez um resquício da revolução que os CDs representaram nos anos 1990, mas principalmente para prestigiar o trabalho dos meus artistas favoritos. Quem gosta de CDs musicais já deve ter percebido que está cada vez mais difícil encontrar um CD Player doméstico em bom estado para comprar (novo nem pensar) e para ajudar o leitor do meu velho companheiro Aiwa NSX-S303 recentemente abriu o bico – desta forma, resolvi fazer esta “receita de bolo” para criar um bom CD Player doméstico a partir de sucata, que compartilho com os meus queridos leitores!

Pentium: a quinta geração dos processadores x86 (Parte 2 - Montagem)

Prosseguindo a série sobre o primeiro processador de quinta geração lançado para os PCs, neste texto mostrarei a montagem dos componentes de um sistema típico baseado no Pentium clássico. Tenham uma ótima leitura! Processador Pentium de 133 Mhz "espetado" na placa mãe BCM SQ591, com chipset Intel 430VX

Nos anos 1990, um PC de jogos era assim (Parte 1 - O Hardware)

Se hoje em dia o mercado de GPUs e placas de vídeo 3D é concentrado apenas nas mãos da Nvidia e da AMD, no final dos anos 90 o cenário era bem diferente! Nesta época, a Nvidia e a ATI (que foi comprada pela AMD em 2006) eram apenas algumas das concorrentes, que incluíam também a 3dfx, Matrox, S3 e Rendition, entre outras. Ou seja, o PC gamer desta época tinha escolhas quase ilimitadas para equipar a sua máquina de jogos! Provavelmente o primeiro processador gráfico como conhecemos hoje foi o 3dfx Voodoo, lançado em 1996. Na época, seus maiores concorrentes eram os S3 Virge, ATI 3D Rage e o Rendition Verite V1000 - que ofereciam um desempenho inferior ao chip Voodoo em 3D. Além disso, o produto da 3dfx contava ainda com um grande diferencial: a API Glide, que tinha suporte da grande maioria dos jogos da época. A grosso modo, o Glide era uma modificação do OpenGL feita pela 3dfx com grandes otimizações para os seus processadores gráficos, que garantia uma ótima qualidade vis

O dia em que o meu PC falou

Dezembro de 1995. Faziam seis meses que o meu primeiro PC pessoal havia chegado em nossa casa. Para a época, era uma configuração bastante razoável: Processador Intel 486 DX4 100 MHz; Placa mãe Soyo (não me lembro do modelo exato); 8 MB de memória RAM; Placa de vídeo S3 Vision 864 2 MB PCI; Disco rígido WD Caviar 540 MB; Monitor VTC CRT 15” com resolução máxima de 1024 X 768; Sistema operacional MS-DOS 6.22 e Windows 3.11. O PC vinha sendo um ótimo companheiro. Estava junto nos meus trabalhos escolares (como era um dos poucos da minha turma que tinha um computador em casa, acabei virando o “digitador oficial”, o que fazia com satisfação), bem como também nos meus momentos de lazer, com jogos clássicos como Doom II, Wolfenstein 3D e o primeiro World Circuit (também conhecido como GP1).