Depois de décadas com patentes em situação jurídica nebulosa, o mais popular formato de música digital finalmente recebeu a carta de alforria. Idealizado no final dos anos 1980 por um consórcio liderado pelo instituto alemão Fraunhofer, o MP3 sempre esteve cercado de infindáveis patentes que deixavam a situação jurídica do formato bastante incerta. Embora para utilizadores finais isto não mudasse muita coisa, para empresas (com ou sem fins lucrativos) que quisessem utilizar o MP3 o buraco era bem mais embaixo. Cito um notório exemplo desta incerteza jurídica: em 2007 a Microsoft levou um processinho de 1,52 bilhão de verdinhas movido pela Alcatel-Lucent , por incluir suporte à reprodução de arquivos MP3 no Windows Media Player. Em sua defesa a Microsoft afirmou que havia pago US$ 16 milhões à Fraunhofer pelo uso do formato, porém a alegação da Alcatel-Lucent foi de que a empresa tinha patentes originalmente pertencentes à Bell Labs, participante do consórcio que criou o f
Tecnologia antiga e atual, cultura e atitude