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SNES Classic Edition: só muda o software

O tão aguardado lançamento do SNES Classic Edition é hoje (menos aqui para a propinolândia) e alguns felizardos já puderam conferir: o seu hardware é idêntico ao do NES Classic Edition.


É isto mesmo, internamente os dois consoles retrô da Nintendo são exatamente os mesmos, a saber: CPU Allwinner R16, 256 MB de RAM DDR3 e 512 MB de armazenamento interno. Só mudam mesmo o software e o design externo. Conforme informações não oficiais da Nintendo, isto tem por objetivo reduzir os custos de produção dos dois produtos.

A placa-mãe do SNES Classic Edition é a mesma do seu antecessor. Fonte: Twitter.

Cabe lembrar que, enquanto o lançamento oficial é hoje por módicos 80 trumps, aqui na terra da desordem e do regresso o SNES Classic Edition deverá chegar em outubro por absurdos 999 reais. Realmente somos um pais de milionários.

Comentários

  1. Michael, eu entendo bem o seu descontentamento com o nosso país. Mas lembremos das regras simples do mercado, no qual o preço é definido pela oferta e pela demanda. Se existe mercado para o console à 999, por que se venderia a menos que isso? Falam tanto que o preço dos automóveis é caríssimo no Brasil, mas isso é porque as pessoas estão dispostas a pagar. Imagine hipoteticamente que todos os brasileiros deixassem de adquirir veículos novos durante um ano: não demoraria para que os fabricantes começassem a diminuir seus custos de produção e a pressionar o governo por uma queda na tributação. Resumindo: as coisas são caras no Brasil por culpa do consumidor, e não do fabricante, do importador ou do governo. Abraço!

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    Respostas
    1. Isso sem dúvida. Da mesma forma que tem tonto que paga mais de 40 mil em um carro 1.0 pelado, vai ter quem pague mil em um SNES Classic.

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    2. A imensa dificuldade de importar produtos legalmente no Brasil causa por si só um problema de oferta. A tributação é alta, mas não é o maior entrave: a burocracia infernal e principalmente os riscos associados fazem a importação legal ser muito arriscada para pequenos importadores entrarem no mercado e estimularem a concorrência. Basta ver o trágico caso dos Crocs:

      https://jota.info/tributario/carf-julga-tributacao-de-crocs-11092017

      O Gabriel Torres também fala sobre isso lá nos vídeos do Clube do Hardware.

      O governo tem uma parcela *imensa* de culpa pelo Custo Brasil. Eu como cidadão não aceito que esses incompetentes continuem gerando déficits intermináveis para meus netos pagarem e esculhambem a economia tornando o ambiente de negócios essa balbúrdia. O contrato social que os constituintes de 88 lá estabeleceram requer um Estado grande, infelizmente. Exijo pelo menos que seja eficiente. Justamente o que *não* é hoje.

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