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Fairphone, o smartphone com essência de PC

O aparelho está lento? Troca o processador! Está faltando memória? É só ampliar! Até parece que estamos falando de um PC, não é? Mas trata-se do Fairphone, o primeiro smartphone do mundo totalmente modular e que oferece possibilidades de upgrades ao seu proprietário, no melhor estilo dos PCs.

Ilustração sobre o design modular do aparelho


A empresa Fairphone, com sede em Amsterdã e surgida em 2013 graças a uma campanha de arrecadação de fundos, anunciou o lançamento do seu segundo aparelho cujas encomendas começam no verão do hemisfério norte (inverno por aqui). As especificações do Fairphone 2 são muito boas:

  • Processador Snapdragon 801;
  • 2 GB de RAM;
  • Tela de 5” Full HD Gorilla Glass 3;
  • Conexão 4G LTE;
  • Câmera traseira de 8 MP;
  • Android 5.1;
  • Suporta dois chips e cartão de memória MicroSD.

Protótipo do Fairphone 2


O aparelho é totalmente modular e não possui partes coladas, o que facilita bastante a sua manutenção e atualizações. Confira alguns componentes que podem ser facilmente substituídos, dentre vários outros:

  • Tela (presa por apenas dois clipes, muito bom!);
  • Processador;
  • Câmera;
  • Alto falante.

Os componentes para substituição são fornecidos pela própria Fairphone, que tem por objetivo aumentar a vida útil dos aparelhos, indo na contramão da estratégia da obsolescência programada que norteia a grande maioria das companhias de tecnologia. Outro diferencial da empresa é que ela seleciona as origens das suas matérias-primas, não adquirindo as procedentes de regiões de conflito na África.

Finalmente, o aparelho custa 525 euros e a empresa declarou que irá reverter parte da renda em iniciativas para melhorar as condições de trabalho na China e para a reciclagem de eletrônicos em Gana. Sem dúvida o Fairphone faz jus ao nome: é um telefone justo.

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Comentários

  1. Ai sim, um celular descente, fugindo da moda mesquinha dos fabricantes, tal qual a Samsung, troque seu celular a cada 2 anos no máximo.

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    Respostas
    1. Sem falar da reparabilidade: me lembro quando risquei a tela do meu finado SIII, 600 paus para trocar e ainda sem ser na autorizada. Preferi ficar com a tela riscada mesmo.

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